“Transistor” e o protagonismo feminino que não deixa a desejar

“Transistor” e o protagonismo feminino que não deixa a desejar

Transistor é um RPG de ação de ficção científica que mostra Red, uma cantora que perdeu a voz, em um missão através de uma cidade futurística. O jogo foi criado pela Super Giant Games, mesmos criadores de “Bastion”. 

O processo é lento mas cada vez mais estamos vendo protagonistas femininas sendo bem representadas em jogos, então vale a pena prestigiarmos. A personagem da vez é Red, feita para encantar todos à primeira vista. Segue o trailer do jogo:

O jogo se passa na cidade de Cloudbank, em uma espécie de mundo cyberpunk. Durante um ataque no teatro em que Red cantava, ela tem sua voz roubada e precisa ir atrás do grupo de pessoas que a atacou, conhecidos como Camerata. Embora o propósito desse grupo não seja claro, Red consegue pegar uma espada estranha que eles usavam, o Transistor, que conversa com ela durante todo o jogo.

O universo do jogo é extremamente interativo e ao longo da história os mistérios vão se desenrolando. Enquanto Red busca a Camerata, eles também estão atrás dela para recuperar o Transistor. Algumas coisas estranhas estão acontecendo, como o desaparecimento da população e o surgimento de alguns robôs chamados de Processos, que atacam Red.

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SybilConforme o enredo se desenrola e os objetivos da Camerata são apresentados, informações sobre diversas pessoas que eles atacaram antes de Red são liberadas. Cada uma dessas personagens representa uma habilidade que Red pode usar em batalhas e quando usadas, liberaram novos trechos da história de cada uma. A gama de habilidades disponíveis acaba obrigando o jogador a utilizar estratégias diferentes se quiser liberar todas as histórias completas.

Nos checkpoints, é possível organizar as habilidades a serem utilizadas. Cada uma desempenha uma função diferente, ataque a curta ou longa distância, aumento de velocidade, invisibilidade, defesa, enfim, de todos os tipos. Assim como há diversos ataques disponíveis, os processos também têm comportamentos diferentes, então é importante conhecer a tática de batalha de cada um antes de elaborar um plano de ataque.

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Tela para seleção de habilidades

Além das habilidades, o jogador também libera alguns limitadores, que deixam as batalhas mais difíceis e claro, aumentam a experiência ganha em cada uma. Existem tipos de limitadores, então é possível escolher como a batalha ficará mais difícil, alinhando isso com a tática utilizada. Para quem gosta de jogos de estratégia, Transistor é uma boa escolha.

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Além do incrível sistema de batalha, o jogo tem um roteiro sensacional, assim como as histórias das personagens. Há diversos “totens” distribuídos pela cidade com notícias e enquetes, nas quais você pode votar ou fazer comentários. Mesmo depois de terminar a história, é possível recomeçar o jogo com o mesmo nível e habilidades liberadas, refazendo todo o trajeto com inimigos mais fortes.

Além do cenário ser lindo, a trilha sonora também é ótima. Vou deixar aqui uma das músicas do jogo:

O jogo foi lançado para Windows, OS X, Linux, PlayStation 4 e iOS.

Escrito por:

25 Textos

Apaixonada por livros de capa dura, filmes com bastante drama, histórias em quadrinho, jogos de estratégia e essas coisitas mais. Sempre começa a escrever mais textos do que é capaz de terminar. Formada em desenvolvimento de sistemas, fã de Tolkien e criadora do Dragões Encaixotados.
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