Uma das diretoras com filme selecionado entre os 7 longas-metragens na Aurora – principal Mostra Competitiva de Tiradentes – Fernanda Pessoa fala um pouco de seu filme “Histórias Que Nosso Cinema (Não) Contava” (2017), que aborda de forma crítica o período da Ditadura Militar apenas através de sons e imagens criativas de filmes da “pornochanchada”, período controverso do cinema brasileiro, esquecido por alguns e merecedor de resgate por outros.
Com base em estudos sobre o assunto, como o da crítica e pesquisadora Andrea Ormond, Fernanda Pessoa demonstra que alguns cineastas embutiam críticas ao Regime em seus subtextos e outros, mesmo que reproduzissem preconceitos de época, exemplificam o período. Fernanda aproveita para contar sobre as dificuldades de trabalhar num meio ainda um tanto quanto machista e as vantagens que apenas o olhar de uma mulher poderia ter no recorte do estudo desse gênero.
Trailer de “Histórias Que Nosso Cinema (Não) Contava”, de Fernanda Pessoa:
Dados:
Sinopse: Uma releitura histórica da ditadura militar no Brasil através apenas de imagens e sons de filmes da chamada “pornochanchada”, o gênero mais assistido e produzido no período.
Estréia: dia 26/01/17, às 20h, na Mostra de Tiradentes. Mais informações: Histórias que Nosso Cinema Não Contava
Direção: Fernanda Pessoa
Montagem: Luiz Cruz
Produção: Alice Riff, Fernanda Pessoa e Julia Borges Araña
Produzido por Studio Riff e Pessoa Produções