[GAMES] Lista: Melhores jogos de terror com Protagonismo Feminino

[GAMES] Lista: Melhores jogos de terror com Protagonismo Feminino

Elas não tem medo de nada: andam por lugares desolados, assombrados, pós apocalípticos, enfrentam alienígenas gosmentos, espíritos vingativos, zumbis e coisas ainda piores – mas sempre vencem no fim! Nessa lista, priorizamos jogos com mais de 10 anos e alguns que não são tão falados hoje em dia, mas que merecem um resgate de suas protagonistas. Confira nossa lista de melhores jogos de terror com Protagonismo Feminino!

1 – Heather Mason (Silent Hill 3, 2003)

Melhores jogos de terror

Protagonista do terceiro jogo da série, Heather tem tido sonhos estranhos com a cidade de Silent Hill e resolve investigar o local. Daí em diante, pesadelo e realidade se misturam e Heather tem que enfrentar monstros e uma seita satânica em uma história com ligações diretas com o primeiro jogo da franquia. A adolescente passa por todo o tipo de desafios e enfrenta seres gigantes de outros mundos sem titubear e assim segue até o tenso e macabro fim. Heather chegou também a aparecer em alguns filmes da série.

2 – Miku Hinasaki (Fatal frame 1, 2001)

Melhores jogos de terror

Neste aterrorizante jogo sobre espíritos, em que poucas pessoas se arriscam a jogar sozinhas (durante a noite então…), que foi vendido como “baseado em fatos reais”, a protagonista deve se proteger e capturar/exorcizar assombrações com sua camera obscura. Apesar do jogo mostrar alguns fantasmas amigáveis, a maioria não é. Nos 5 jogos da franquia, as protagonistas são mulheres. Mas como andaram avacalhando a representação (lê-se: hiperssexualização), ficamos aqui com o primeiro, que conta a história de Miku, aspirante a jornalista que, ao buscar pelo irmão desaparecido, acaba chegando a uma mansão abandonada. Lá, sozinha em um casarão assombradíssimo no meio de uma floresta, é onde a história começa. Rituais macabros, exorcismos e suicídio fazem parte desse tenso jogo.

3 – Aline Cedrac (Alone in the Dark: The New Nightmare, 2001)

Melhores jogos de terror

Um clássico do survival horror; em Alone in The Dark: The New Nightmare podemos jogar com Aline Cedrac ou Edward Carnby. Suas histórias são separadas, mas se complementam ao fim do jogo. Aline é uma antropóloga brilhante que conseguiu seu PHD com apenas 24 anos. Seus estudos sobre os índios Abkanis a levam até a Ilha das Sombras, onde habita outro estudioso da tribo. Após um acidente ela se vê ilhada e separada de Carnby. Portanto, tem que se virar para descobrir que mistérios horrendos a Ilha esconde e o mais importante: como sair de lá. Ao longo da história nos deparamos com rituais indígenas antigos, experimentos com genética e seres sobrenaturais. Ah, não custa lembrar: se você conhece o filme, sentimos muito por isso. Esqueça o que viu e jogue! E se você não conhece o filme baseado no jogo, passe BEM longe. É terrível.

4 – Aya Brea (Parasite Eve, 1998)

Melhores jogos de terror

Em um dos jogos mais emblemáticos e com uma das aberturas mais aterradoras e memoráveis da história (bem, pelo menos para a época), jogamos com a jovem policial Aya Brea, que investiga experimentos feitos com um parasita chamado… Eve. Ratos imensos e mutantes, seres gosmentos, tortos e enormes a esperam no caminho. A franquia rendeu ainda mais dois jogos. O bacana é que Aya, apesar de ter ar de uma femme fatale, não chega a ser superssexualizada nesse primeiro jogo – até porque os gráficos poligonais não ajudavam muito.

5 – Miette (The City of Lost Children, 1997)

Melhores jogos de terror

Adaptação do filme Ladrão de Sonhos (La Cité dês Enfants Perdus, 1995), de Jean-Pierre Jeunet (diretor de Amélie Poulain), o jogo tem um visual gótico, peculiar e bem dark, assim como o filme. O que pode agradar fãs da estética de Tim Burton e os que já conhecem a obra de Jeunet. A sinopse:

“Você joga com Miette, uma jovem garota órfã, presa em um orfanato, vigiada pelas irmãs siamesas tirânicas que forçam a menina a roubar para elas, e assim tornando o orfanato como se fosse uma prisão. A garota escapa do orfanato e encontra-se nas desoladas ruas de Paris, onde há um cientista chamado Krank que está roubando as crianças. Ele está envelhecendo prematuramente devido ao fato de que não pode sonhar e tem desenvolvido uma máquina que irá transferir os sonhos das crianças para sua própria mente. Você deverá investigar os arredores e tentar obstruir o cientista louco antes que a cidade seja desprovida de crianças”. (Fonte: Wikipedia)

Nossa protagonista – uma criança! – está sempre sozinha, andando por ruas e vielas assustadoras e tentando solucionar o mistério da trama. The City of Lost Children é, muitas vezes, um jogo lento e silencioso (em muitos momentos embalado somente pela trilha de Angelo Badalamenti) que requer muita paciência e astúcia do jogador.

 Extra: Personagens femininas  na franquia Resident Evil

Melhores jogos de terror

Desde o primeiro jogo da franquia, sempre podemos jogar o título mais famoso de survival horror com uma protagonista feminina (com exceção do Resident Evil 4). De um modo geral, há dezenas de personagens femininas, mas entre as protagonistas encontram-se: Jill Valentine (Resident Evil 1 e Resident Evil 3), Claire Redfield (Resident Evil 2 e única protagonista de Resident Evil Code: Veronica), Sheva Alomar (Resident Evil 5, sendo também a primeira protagonista negra), além de Helena Harper, Sherry Birkin e Ada Wong (Resident Evil 6Ada também aparece em outros jogos da série). Cada uma com sua história e importância. Mesmo que em alguns dos jogos as personagens femininas dividam espaço com um personagem masculino, sabemos como é importante a representatividade, para que possamos escolher jogar com uma mulher. E Resident Evil sempre nos dá essa opção. No mais, elas circulam por cenários pós apocalípticos  e arrebentam com centenas de zumbis!

E aí, esquecemos de alguma? Conte-nos nos comentários!

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Fundadora e editora do Delirium Nerd. Apaixonada por gatos, cinema do oriente médio, quadrinhos e animações japonesas.
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