Este ano, para marcar o dia 8 de Março, a editora Boitempo lançará “Feminismo para os 99%: um manifesto“. O livro, como o próprio nome indica, é um manifesto escrito pelas autoras Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya e Nancy Fraser, as organizadoras da Greve Internacional das Mulheres de 2017 (ou Dia sem mulher). A publicação faz parte de um movimento global e será lançado no 8M de 2019 simultaneamente em diversos países, como Itália, França, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Argentina, Suécia, Turquia, Romênia e Brasil.
A editora Boitempo iniciou o ano de 2019 com o holofote para mulheres importantes do pensamento crítico. O primeiro lançamento da editora foi uma homenagem ao centenário de morte de Rosa Luxemburgo.
Ao longo do primeiro semestre a Boitempo irá publicar outros títulos muito aguardados de autoras feministas, como “Uma autobiografia“, de Angela Davis; “Pensamento feminista negro“, da socióloga Patricia Hill Collins; e “Witches, Witch‐Hunting, and Women“, de Silvia Federici (autora de “Calibã e a bruxa”).
Confira a lista dos livros feministas que a Boitempo está preparando para 2019!
MARÇO
Três das idealizadoras da Greve Internacional das Mulheres (Dia sem mulher) lançam no dia 8 de Março um poderoso manifesto feminista em oito países simultaneamente.
Feminismo para os 99%: um manifesto, de Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya e Nancy Fraser
Moradia inacessível, salários precários, saúde pública, mudanças climáticas não são temas comuns no debate público feminista. Mas não seriam essas as questões que mais afetam a esmagadora maioria das mulheres em todo o mundo?
Inspiradas pela erupção global de uma nova primavera feminista, Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya e Nancy Fraser, organizadoras da Greve Internacional das Mulheres (Dia sem mulher), lançam um manifesto potente sobre a necessidade de um feminismo anticapitalista, antirracista, antiLGBTfóbico e indissociável da perspectiva ecológica do bem viver. .”Feminismo para os 99%” é sobre um feminismo urgente, que não se contenta com a representatividade das mulheres nos altos escalões das corporações.
A edição brasileira conta com a participação de Talíria Petrone, deputada federal e militante feminista negra, que assina o prefácio, e Joênia Wapichana, primeira mulher indígena a ser eleita deputada federal, advogada, militante das causas indígenas e dos direitos humanos, no texto de orelha.
Leia o sumário
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ABRIL
Uma autobiografia, de Angela Davis
Publicada em 1974, a autobiografia de Angela Davis é um retrato fundamental das lutas sociais nos Estados Unidos durante os anos 1960 e 1970. Na obra, a militante, então com 28 anos, narra toda a sua trajetória até ali, da infância à carreira como professora universitária, interrompida por aquele que seria considerado um dos mais importantes julgamentos do século XX e que a colocaria, ao mesmo tempo, na condição de ícone dos movimentos negro e feminista e na lista das dez pessoas mais procuradas pelo FBI. A falsidade das acusações contra Davis, sua fuga, sua prisão e o apoio que recebeu de pessoas de todo o mundo são aqui comentados por essa mulher que marcou, com sua imagem e sua luta, a história mundial.
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JUNHO
Pensamento feminista negro, de Patricia Hill Collins
Em “Pensamento feminista negro“, a socióloga e professora estadunidense Patricia Hill Collins explora ideais e conceitos teóricos desenvolvidos por feministas negras como Angela Davis, Bell Hooks, Alice Walker, e Audre Lorde. Publicada pela primeira vez em 1990, sua obra propõe uma visão global do feminismo negro, inédita até então.
JULHO
Witches, Witch‐Hunting, and Women, de Silvia Federici
Obra mais recente da pesquisadora e ativista Silvia Federici, autora também de “Calibã e a Bruxa” e conhecida por seus estudos sobre a relação entre o avanço do capitalismo e o cerceamento da liberdade feminina. No livro, ela propõe novos métodos para reconstruir a memória das lutas passadas das mulheres.