Game of Thrones – 8×04: The Last of The Starks (resenha)

Game of Thrones – 8×04: The Last of The Starks (resenha)

O quarto episódio de Game of Thrones era incerto. Nos trailers da oitava temporada de GOT, apenas cenas dos três primeiros episódios eram retratadas; desse modo, os fãs não sabiam exatamente o que esperar do episódio intitulado “The Last of The Starkse, de fato, era uma boa jogada dos produtores David Benioff e D. B. Weiss. Afinal, assim podiam criar as dúvidas acerca do futuro dos personagens após a batalha contra os White Walkers, ocorrida em “The Long Night“.

A expectativa, contudo, talvez não fosse tão alta. Depois de dois episódios iniciais mais lentos e depois da tão aguardada batalha ter se desenrolado já no terceiro episódio, poucos acreditavam que algo grandioso ocorreria no quarto episódio de Game of Thrones. Esperava-se que seria um episódio morno, à espera de mais uma batalha épica. Dessa vez, a batalha contra Cersei (Lena Headey). “The Last of The Starks“, contudo, trouxe, inesperadamente, alguns eventos marcantes, sobretudo em sua meia hora final.

Apesar disso, talvez o ápice do episódio tenha sido, negativamente, um machismo enraizado na série, que, em parte, decorre da própria obra de George R. R. Martin e, em parte, dos caminhos percorridos pela adaptação da HBO. Se algumas discussões polêmicas já haviam sido levantadas no decorrer da série, certamente o quarto episódio da oitava temporada conseguiu reunir algumas em um único episódio e mostrou, assim, que Game of Thrones precisava encerrar com mais da indústria de entretenimento misógina da qual também faz parte, embora alguns defensores se apeguem à “força” trazida pelas personagens femininas.

[AVISO: CONTÉM SPOILERS]

Espólios da guerra contra o Rei da Noite

The Last of The Starks
Sansa (Sophie Turner), Arya (Maisie Williams) e Bran (Isaac Hempstead-Wright) (Foto: HBO/Reprodução)

The Long Night, o terceiro episódio da oitava temporada de Game of Thrones, terminou, então, com a morte do Rei da Noite. Arya (Maisie Williams), corajosamente, fora ao encontro do grande inimigo e com a mesma adaga um dia usada para tentar matar Bran (Isaac Hempstead-Wright), salvou-o. Enfiou-a, assim, no coração do Rei da Noite, pondo fim à luta sem esperança que acontecia em Winterfell. A vitória, no entanto, não foi sem custo. Levou, desse modo, a vida de personagens desconhecidos, mas de alguns regulares.

“The Last of The Starks”, portanto, começa com seus mortos – e seus vivos. Aqueles que sobreviveram colocam os que foram assassinados pelo exército da noite em piras funerárias, antes que possam prosseguir para mais uma batalha. Mortos e vivos, desse modo, unem-se uma última vez. Daenerys (Emilia Clarke) e Jorah Mormont (Iain Glen). Sansa (Sophie Turner) e Theon (Alfie Owen-Allen). Arya e Berec Dondarrion (Richard Dormer). Sam (John Bradley-West) e Edd (Ben Crompton). Jon Snow (Kit Harrington) e Lyanna Mormont (Bella Ramsey).

Como o próprio Jon Snow afirma, todos possuem dívidas com os mortos. Afinal, eles deram suas vidas naquela batalha para que outros sobrevivessem. Sem eles, Arya talvez não tivesse conseguido alcançar o Rei da Noite; dessa maneira, todos devem se lembrar do que eles fizeram e repassar, enfim, àqueles que vierem depois.

Brienne de Tarth e a narrativa de mulheres que precisam da aprovação masculina

Jaime e Brienne em Game of Thrones
Jaime (Nikolaj Coster Waldau) e Brienne (Gwendoline Christie) (Foto: HBO/Reprodução)

Depois de chorar pelos mortos, é hora de sorrir pelos vivos. Os sobreviventes na batalha de Winterfell se reúnem, então, para um banquete. Todos jantam e bebem, ainda que haja outras batalhas pela frente. Em meio a eles, Brienne (Gwendoline Christie), Podrick (Daniel Portman), Tyrion (Peter Dinklage) e Jaime (Nikolaj Coster Waldau) riem e bebem por seus “segredos” vergonhosos. A cada revelação, um gole. Até que Tyrion diz que Brienne é “virgem”.

Brienne, que no segundo episódio da oitava temporada de Game of Thrones (A Knight of The Seven Kingdoms) fora consagrada cavaleira, não gosta de ser ridicularizada. Afinal, não deveria ser vergonha alguma para ela. No entanto, Game of Thrones não veio apenas enaltecer a brava cavaleira. Precisava unir sua força e capacidade à ideia de humilhação por não ter uma vida sexual. Sentindo-se humilhada, e tendo recusado Tormund (Kristofer Hivju), Brienne, então, se retira. Jaime, contudo, vai atrás, para, assim, revelar o afeto por Brienne e “tirar-lhe, então, a virgindade”.

A crítica não está no fato de que Brienne possa ou não ter relações sexuais. O corpo de uma mulher a ela pertence. A crítica está, desse modo, no fato de que, apesar da força da personagem, parece que ela precisa se provar aos homens de algum modo. Primeiro, para ser considerada cavaleira, segundo, para ser considerada “inteira” ou “completa” sexualmente, quando a escolha apenas a ela caberia, sem acusações masculinas.

Arya e o porquê de Game of Thrones não permitir que mulheres sejam heroínas

The Last of The Starks
Sandor Clegane (Rory McCann) e Arya Stark (Maisie Williams) (Foto: HBO/Reprodução)

Arya, assim como Brienne, é uma personagem guerreira, retratada sexualmente na oitava temporada de Game of Thrones. Um dos pontos mais discutidos do episódio intitulado Winterfell foi justamente a relação entre Arya e Gendry (Joe Dempsie). Diferentemente de Brienne, contudo, ninguém humilhou Arya. Ela foi até Gendry por espontânea vontade e quando Gendry a pede em casamento, após ser nomeado lorde de Ponta Tempestade, ela lhe fala que não é uma lady para se casar com ele.

E quem é Arya? É a jovem Stark que não queria ser lady e aprendeu a lutar; é aquela que desafiou o Deus da Morte; e aquela derrotou o Rei da Noite; mas também é a mulher, como tantas, que não reconhece seus feitos, porque “não gosta de heróis” – e isto não seria um problema se os grandes feitos de mulheres não fossem ignorados ou, quando enaltecidos, não soassem como arrogância.

Quando Daenerys diz que libertou escravos, soa arrogante. Quando Cersei fala de como seu pai ignorou sua competência política, soa arrogante. Mas Arya, aquela que salvou Westeros enquanto Jon Snow, que nada fez de grandioso no episódio, é exaltado como legítimo rei, nega-se a comemorar seu feito. O único brinde em seu nome é retratado como uma jogada política de Daenerys, que consegue um olhar de reprimenda de Sansa.

Então, a partida de Arya para Porto Real junto a Clegane (Rory McCann), para cumprir com sua missão, é um reforço de que mulheres ainda devem ver seus feitos como menores. Afinal, mulheres que ressaltam seus feitos são anti-heroínas – e para quem defende que Jon Snow preferia ser humilde também, existe uma diferença: exaltaram Jon até fazê-lo rei.

Sansa e a violência sexual como argumento de força

Sansa Stark em Game of Thrones
Sansa Stark (Sophie Turner) (Foto: HBO/Reprodução)

Em outras resenhas, já se comentou que Sansa foi uma das personagens que mais cresceu em importância política dentro da série. No entanto, para justificar o seu crescimento, constantemente os produtores posicionaram a personagem em situações de violência ou manipulação. Primeiro nas mãos de Joffrey (Jack Gleeson) e depois nas mãos de Ramsay Bolton (Iwan Rheon), este último por quem foi estuprada.

A violência por ela sofrida, então, foi utilizada como gatilho para a sua “força” e esta se materializa na frieza que contrasta com as atitudes do “passarinho” ingênuo que ela era quando sonhava em ser rainha. Quando, portanto, em uma conversa com Clegane ele diz que, se ela tivesse fugido com ele, nada daquilo que ela sofreu com Ramsay teria acontecido, ela responde que se não fosse pelo sofrimento que passou, ela continuaria sendo um “passarinho” – como ele a chama.

Esta não é a primeira vez em que Game of Thrones trata o tema com insensibilidade e irresponsabilidade – vale lembrar quando Bran afirmou que Sansa estava linda em seu casamento com Ramsay – e por isso a afirmação de que mostra mais de um entretenimento misógino. GOT não quer criticar a violência sexual, mas se utilizar dela para entreter. 

O argumento de que a violência sexual torna a mulher mais forte é utilizado não apenas como justificativa para o ato, mas também como perspectiva positiva sobre algo que não deveria comportar algo positivo. Na medida em que a série nunca contrapôs esse argumento – e tampouco o fará uma vez que faltam dois episódios para seu fim –, o traz como afirmações que podem ser interpretadas como aceitação por aqueles que assistem à série.

Insensibilidade e irresponsabilidade de Game of Thrones

Game of Thrones
Sansa Stark (Sophie Turner) (Foto: HBO/Reprodução)

Ao argumento da historicidade, seria preciso encarar, em primeiro lugar, que Game of Thrones é uma fantasia. Em segundo lugar, as mulheres são historicamente violentadas, o que não significa que, em algum momento da história, tenham preferido ser estupradas para que assim se tornassem fortes.

Ao argumento de que muitas mulheres, na vida real, utilizam essa força para tentar superar o trauma, é preciso esclarecer que Game of Thrones não traz esse argumento como tentativa de superação, porquanto não o discute e não traz nada além do diálogo, nem mesmo com uma reação da personagem. A justificativa de que está nas entrelinhas é um argumento de quem tenta ir além do que o que a série mostra para poder defendê-la, colocando fatos onde não há.

Enfim, já é passada a hora das séries, filmes e programas se responsabilizarem pelo discurso que passam nas telas. Muito tem se falado do aumento de suicídios após 13 Reasons Why. Mas e o número de estupros e outras espécies de violência contra a mulher que são incentivados pela mídia? Ou o número de mulheres que tentam assimilar que o que aconteceu com elas é normal e, inclusive, as torna mais forte, porque uma série mostrava isso?

A força feminina não precisa vir da violência e se uma mulher se torna forte após ser violentada, é por ela, não pela violência, e haverá mulheres que não serão fortes, mas, mais importante, nenhuma mulher precisa passar por situações de violência para ser forte.

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Mulheres e inimigas: a rivalidade entre Daenerys e Sansa 

Game of Thrones
Missandei (Nathalie Emmanuel), Daenerys (Emilia Clarke) e Varys (Conleth Hill) (Foto: HBO/Reprodução)

Desde o princípio da temporada está claro que Sansa não gosta de Daenerys. A nova lady Stark, senhora de Winterfell, enxerga na rainha uma pessoa manipuladora e tem receio, assim, de que seu irmão Jon Snow perca o poder conquistado pelos Stark. Então, quando Dany torna Gendry lorde e diz a Tyrion que ele não é o único inteligente ali, Sansa a olha com desprezo – não apenas em uma retomada da ideia de que mulheres que se vangloriam são arrogantes, mas também em um reforço da rivalidade feminina recorrente – quando Tormund brinda em homenagem a Daenerys, mas esta responde com um brinde a Arya e Sansa novamente a encara.

No momento de definir as novas estratégias, há novo embate. Daernerys está focada em tirar Cersei do poder – o que, como se verá, faz parte de estratégia de desmoralização da personagem – e esquece, assim, daquele que, um dia, fora sua força: o povo. Ela deseja atacar, então, a capital com o exército restante e seus dois dragões, Rhaegal e Drogon; para ela, a ameaça do exército de Porto Real, Euron Greyjoy (Johan Philip Asbæk) e da Companhia Dourada, não é párea para a sua força.

Tyrion, contudo, sugere que ela vire o povo contra Cersei, assim evitará mais mortes, e Sansa se une a uma oposição a Daenerys, ao sugerir que adiem o ataque para que as pessoas de Winterfell se recuperem. Daenerys, no entanto, acusa-a de ter usado seus exércitos e não querer cumprir com o acordo e Jon decide que devem seguir as ordens da rainha.

As rainhas loucas de Game of Thrones

euron game of thrones
(Foto: HBO/Reprodução)

Daenerys, então, se dirige a Porto Real. É interceptada, entretanto, pela frota de Euron e com uma besta, ele, inesperadamente, mata um dos dragões de Daenerys – Rhaegal – e destrói os navios em que se encontrava o sobrevivente exército de imaculados. Como se descobre depois, ele também leva Missandei (Nathalie Emmanuel) às mãos de Cersei. Esta por sua vez, sabe que Daenerys não deixará sua amiga e virá, portanto, ao seu encontro e abre a Fortaleza Vermelha para se proteger por meio dos inocentes. Assim, Daenerys terá que matar o povo da capital, arruinando sua imagem, antes de chegar a Cersei.

Quando Daeneys chega, por fim, à Fortaleza Vermelha, oferece a Cersei uma oportunidade de rendição. Se ela se entregar, Daenerys não atacará a cidade, matando inocentes, e Tyrion vai interpelar por ela, pois ele ainda acredita em sua rainha, mas também acredita na humanidade de sua irmã. Cersei, contudo, não tem mais nada a perder, tampouco tem Daenerys.

Game of Thrones as colocou como antagonistas. Uma, a esposa de Robert Baratheon (Mark Addy), aquele que destronou os Targaryen. Outra, a irmã de Viserys (Harry Lloyd), suposto sucesso do trono Targaryen. Cersei mandou matar Robert e, depois da morte de seus filhos, tornou-se rainha. Daenerys mandou matar Viserys e se tornou legítima herdeira do trono Targaryen. Ambas foram subestimadas por homens. Ambas reuniram aliados, ambas perderam muitos deles. Perderam seus filhos e foram deixadas sós, na solidão do poder feminino.

Dracarys

euron e cersei em Game of Thrones
Euron (Johan Philip Asbæk) e Cersei (Lena Headey) (Foto: HBO/Reprodução)

E o destino de ambas é uma gradativa e insana sede pelo poder, mas também a solidão. Cersei contava apenas com Jaime, que partiu para ajudar o Norte. Embora ela não saiba, contudo, ele deixa Winterfell para ir ao seu encontro – ainda não se sabe se para ajudá-la ou impedi-la. Daenerys, por sua vez, era amada e conquistou reconhecimento em Essos, o que não consegue repetir, todavia, em Westeros. Daenerys lança olhares invejosos a Jon, porque vê nele a veneração que um dia ela recebeu.

É possível, então, perguntar-se por que ela não consegue isso. A análise de David Dennis Jr. é coerente em apontar como Daenerys surge como a salvação branca para povos negros. Afinal, foi uma opção do autor em fazer a distinção racial pelos continentes, mas também da produção em mantê-la mesmo quando não importava à caracterização dos personagens em uma visão talvez racista da história, uma vez que houve outras modificações importantes.

A abordagem racial em Game of Thrones

Game of Thrones
Daenerys (Emilia Clarke) na 3ª temporada de Game of Thrones. Foto: HBO/Reprodução

Desse modo, os poucos e únicos personagens negros, Missandei e Verme Cinzento (Jacob Anderson), fazem parte de povos escravizados que veem na branca Daenerys a salvação para esse modelo “atrasado”. Daenerys, no entanto, não tem o mesmo sucesso diante dos seus. Afinal, para os povos – brancos – que já desistiram da escravidão, seus dragões não são mais sinal de libertação. Pelo contrário, considerando a história dos Targaryen, os dragões são uma ameaça.

E não bastasse o temor que o povo sente por ela, Dany perde tudo. Perde Viserion, Jorah e Rhaegal lutando ao lado de Jon – pode perder até mesmo ele, pois enxerga-o como uma ameaça, agora que sabe que ele é Aegon Targaryen – e perde, por fim, Missandei, que, antes de ser decapitada, diz “Dracarys”, uma ordem para que Daenerys queime tudo.

O legítimo rei

Jon Snow em Game of Thrones
Jon Snow (Kit Harrington) (Foto: HBO/Reprodução)

Enfim, as mulheres poderosas são narradas na ascensão seguida da queda, para justificar não seu renascimento, mas sua loucura. As duas mulheres mais poderosas de Game of Thrones não aguentam o poder e tendem a momentos de loucura, como se observa. Mas para a sorte dos Sete Reinos, há um homem que pode salvar a situação: Jon Snow.

Chega a soar um tanto sem sentido a discussão de Varys (Conleth Hill) sobre o poder de um genital masculino para assumir o trono, quando não há chances de oposição dadas as condições em que a história coloca as duas mulheres. Cersei e Daenerys são narradas como loucas e esta é a desculpa que utilizam para querer que as duas percam o trono, e é óbvio que o único apto a governar possui genitália masculina, embora esta não seja a razão utilizada por todos os defensores de Jon Snow.

Também com medo de Daenerys, Sansa, Arya e Bran se reúnem para conversar com Jon. É a reunião dos últimos Stark e mesmo que Daenerys tivesse lhe pedido para não contar sobre sua ascendência, Jon revela às irmãs que é um Targaryen e, portanto, legítimo herdeiro do trono. Sansa, incomodada com isso, revela o fato a Tyrion, que revela a Varys que a revolução de Robert Baratheon se fez por um amor não correspondido – um homem que não soube aceitar a negativa de uma mulher – e Varys começa, então, a repensar sua aliança. Afinal, agora há outro herdeiro em quem ele pode se apoiar e um que não seja uma mulher ameaçadora, que diz ser destinada a livrar o mundo dos tiranos, custe o que custar, ela mesma tornando-se, enfim, a tirana.

A batalha pelo trono de Westeros

Game of Thrones
Cersei Lannister (Lena Headey) (Foto: HBO/Reprodução)

No que concerne ao decorrer da história, faltam apenas dois episódios para o fim da série. Desse modo, tudo caminha para a finalização. Outros personagens retornaram e alguns fecharam seus arcos – e tudo indica que a batalha final não será entre Daenerys e Jon contra a Cersei, mas entre o próprio Jon e a Daenerys. 

Enfim, o episódio de Game of Thones foi melhor que o esperado em níveis de entretenimento, se anuladas todas as problematizações. O problema é que não dá para anular um elemento tão importante e é um tanto decepcionante, então, observar que, de um lado, o episódio foi melhor como entretenimento do que se podia esperar, mas em cima de tantas questões de machismo


Edição realizada por Gabriela Prado e revisão por Isabelle Simões.

Escrito por:

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Mestra em Teoria e História do Direito e redatora de conteúdo jurídico. Escritora de gaveta. Feminista. Sarcástica por natureza. Crítica por educação. Amante de livros, filmes, séries e tudo o que possa ser convertido em uma grande análise e reflexão.
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