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CINEMA, LEIA MULHERES, LITERATURA

[LITERATURA] 4 motivos para amar J.K. Rowling

por Jessica Cofferri · 19 de outubro de 2016

A estreia do filme “Animais Fantásticos e Onde Habitam” nos cinemas está prevista no Brasil para o dia 17 de novembro, e muitos fãs do universo Harry Potter, criado por J.K. Rowling, já estão contando os dias para a data. O último filme relacionado à franquia foi “Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2”, em 2011, adaptação do livro de mesmo nome da história do bruxo.

Recentemente, J.K. soltou a notícia de que “Animais Fantásticos” não será uma trilogia, como estava divulgado até então, mas sim uma série de cinco filmes com roteiro original (e não uma adaptação dos livros, como a saga “Harry Potter”) escrita por ela. O livro que leva este título se trata apenas de um guia explicando quais as características das criaturas mágicas existentes.

E enquanto o filme não chega, vamos recordar alguns dos motivos pelos quais J.K. é uma das melhores escritoras da atualidade e de como mal podemos conter a ansiedade para essa estreia:

Conseguiu ser bem-sucedida em um universo considerado masculino

Desempregada e com uma filha pequena para sustentar, Joanne Rowling enfrentou muitas dificuldades no início da carreira, recebendo diversas recusas de sua obra. Foi em 1997 que a editora Bloomsbury acreditou em seu potencial e aceitou publicar “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, sugerindo que usasse as iniciais de seu nome por haver muito preconceito com mulheres no gênero fantasia. Como só possui um nome, adotou a inicial de sua avó Kathleen, formando assim a sigla J.K., para que pudesse ver seu livro nas lojas. Apesar das barreiras iniciais, Joanne quebrou esses paradigmas, e hoje é uma das escritoras mais bem sucedidas da história.

Os livros da saga Harry Potter já venderam mais de 450 milhões de exemplares e foram traduzidos para 73 idiomas, a bilheteria dos oito filmes ultrapassou 7 bilhões de dólares, e o valor atual da marca está estimando em 15 bilhões de dólares. Além disso, a franquia possui seu próprio parque temático dentro do Universal Orlando Resort.

J.K. apoia as causas LGBT

A autora já se pronunciou diversas vezes a favor das causas LGBT, já tendo declarado em entrevistas que o diretor de Hogwarts, Alvo Dumbledore, é homossexual, e foi apaixonado pelo seu amigo Gellert Grindelwald. Quando foi questionada no twitter se a escola de magia era um local seguro para estudantes gays, J.K. respondeu dizendo “Se Harry Potter nos ensinou alguma coisa, é que ninguém deveria viver em um armário”. Fofa, né?

Ela adorou a Hermione negra

A peça “Harry Potter and the Cursed Child”, escrita por Jack Thorne, estreou em Londres no dia 30 de julho deste ano. A história se passa 19 anos depois da derrota de Lord Voldemort, e mostra como as personagens e seus filhos vivem atualmente. Quando o elenco foi escalado, a atriz Noma Dumezweni foi escolhida para interpretar a personagem Hermione Granger, causando diversos comentários contra e a favor de sua interpretação pelo fato de ser negra. Ao ver que algumas pessoas estavam acusando a peça de ser infiel a descrição dos livros, a autora usou o twitter para manifestar sua opinião mais uma vez: “Olhos castanhos, cabelo crespo e muito inteligente. Pele branca nunca foi especificado. Rowling ama a Hermione negra”. Um fim a ofensas racistas, ok?

Criou personagens femininas fantásticas, que nós amamos

Na saga de J.K., as meninas não ficam apenas em participações secundárias, ao invés disso, ajudam a desenvolver os fatos, e muitas vezes são a salvação dos problemas. Harry e Rony não teriam passado do primeiro livro sem a ajuda da Hermione, a bruxa mais inteligente da sua idade. Fissurada em livros, ela sabe todos os feitiços, todas as poções, e ajuda os dois amigos a desvendarem os enigmas e a batalhar contra Voldemort. Além disso, foi a única entre os três que se importou em criar um movimento social em prol de uma minoria, o F.A.L.E., Fundo de Apoio a Liberdade dos Elfos, ao descobrir as condições escravistas nas quais viviam os elfos domésticos.

Já a Gina, apesar de não aparecer tanto nos filmes, é uma das personagens mais espontâneas dos livros. Joga quadribol no time da Grifinória e sai com quantos garotos estiver a fim, jogando na cara de Rony que ele deveria se preocupar com a própria vida sexual ao invés de controlar seus namorados.

Também temos Luna, Tonks, Bellatrix, e uma série de personagens que ajudam a história a acontecer e são fodásticas.

Jo, você é a rainha do universo.

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Jessica Cofferri

Acadêmica de jornalismo, feminista, problematizadora e apaixonada por cultura pop. Sonha em viajar o mundo, atualmente viaja nos pensamentos.

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