No próximo dia 20 de abril estreia na Netflix o documentário Mercury 13, que pretende abordar a verdadeira história de 13 mulheres altamente qualificadas que, em 1961, se candidataram para um programa a fim de se tornarem astronautas. Apesar de terem passado por todos os testes, além de terem superado os homens em vários deles, elas “simplesmente” não foram escolhidas. E talvez nem precisemos assistir ao documentário para saber o porquê.
Assim como o filme Estrelas além do tempo que aborda a mesma temática sob outra perspectiva, o documentário dirigido por David Signton e Heather Walsh se propõe a tirar a história dessas 13 mulheres da invisibiidade e, em contrapartida, denunciar o machismo velado (ou não) da tão respeitada NASA (sigla em inglês de National Aeronautics and Space Administration).
É interessante destacar que Signton não é o primeiro a trazer essa história à tona. Isto porque, Martha Ackmann lançou, em 2004, o livro The Mercury 13: The true story of thirteen women and the dream of space flight e em 2009, Tanya Lee Stone lançou o livro Almost Astronauts: 13 Women who dared to dream.
O machismo não é novidade em nenhuma área, mas que bom que estamos falando dele e do quão ele prejudica, diminui e apaga a vida e a história das mulheres.