A silenciosa e controversa saga das coadjuvantes da Marvel

A silenciosa e controversa saga das coadjuvantes da Marvel

Mais de 10 anos, mais de 20 filmes, mais bilhões de dólares do que a grande maioria de nós, leitoras e leitores, jamais vamos conseguir em nossas vidas. Aqui fica um suspiro de lamento, tanto pela injustiça bilionária que ronda o mundo, mas agora ao que nos importa: pela falta de cuidados que uma companhia absurdamente poderosa tem com… Adivinhem só? As mulheres, os negros e os LGBTQ+

Nem mesmo a mulher cis branca conseguiu se salvar do crivo descaradamente masculino no universo cinematográfico dos quadrinhos por uma década. Tudo bem, avanços recentes foram feitos, mas a custo de muito barulho. Sim, o que muitos chamam de “reclamar na internet” funciona, porque tudo evolui; os meios de comunicação evoluíram e as minorias, antes silenciadas pela grande mídia, agora ganharam canais onde detém poder de expressão, lugares onde podem falar “ei, eu não me sinto representado”.

Foram esses ativistas, campanhas organizadas em Hollywood e, principalmente, o impressionante retorno financeiro que a audiência entregou, na primeira oportunidade para o público, não-representado até então, o vetor principal para tais avanços. Esperamos uma evolução contínua, porque não é agora que vamos parar, certo? Mas isso fica para outro texto, um onde poderemos analisar o futuro do cinema de heróis.

Este é diferente. Esse é sobre memória, apagamento e enfocar personagens que muitas vezes sequer chegam a ser discutidas pelos veículos de comunicação, nas rodas de conversas ou entre amigos. Aqui, vamos falar sobre as diferentes mulheres que compõem o mundo Marvel dos cinemas e o quanto elas foram ignoradas ou maltratadas.

É um texto para Mantis (Pom Klementieff), Agente Carter (Hayley Atwell), Nakia (Lupita Nyong’o), Sharon Carter (Emily VanCamp), Rainha Ramonda (Angela Bassett), Pepper Potts (Gwyneth Paltrow), Maria Hill (Cobie Smulders) e mesmo aquela que tem um filme título: Hope van Dyne (Evangeline Lilly).

Ah, mas a maioria delas são coadjuvantes!

Correto. A maioria dessas mulheres são, de fato, coadjuvantes no universo, mas elas não precisavam ser, muito menos ganhar o tratamento que levaram dos roteiristas, diretores e produtores. Há toda uma lista de gente poderosa capaz de impedir eventos fatídicos, como o nosso primeiro exemplo: o total e completo desaparecimento da Agente 13 depois da sua participação em “Guerra Civil“.

Agente 13
Agente 13 (Imagem: divulgação/Marvel Studios)

Houve um desconforto entre fãs da versão cinematográfica que basicamente se dividiu entre a memória de Peggy Carter e as fãs do ship Steve (Chris Evans) e Bucky (Sebastian Stan). Nada temos contra nenhum dos dois pares, Peggy ou Bucky, qualquer um dos dois poderia fazer Steve feliz. Mas foi a completa falta de construção de uma história com Sharon a responsável pela resposta tão agressiva dos fãs. Não existe a menor desculpa para tamanha hostilidade direcionada a uma atriz que estava ali apenas fazendo seu trabalho.

Emily VanCamp foi atacada com comentários bem degradantes. Tudo isso porque aceitou um trabalho e o executou. Posteriormente, foi usado o argumento de que ela esteve nos esboços iniciais de “Guerra Infinita“, mas tudo que não era essencial teve de ser apagado. Talvez tenham percebido o erro que cometeram. Talvez seja uma desculpa.

Mas o erro não foi introduzir um novo interesse romântico para Steve, mas sim manter a memória de Peggy tão acesa na mente dele, conectá-lo com tanta intensidade ao Bucky, focar sua história em duas moedas emocionais pesadas e profundas e decidir mudar o rumo daquilo em apenas um filme. Sharon merecia muito mais, sendo uma das melhores agentes da SHIELD, tendo auxiliado na fuga dos amigos e sido a primeira a tomar uma atitude dentro do prédio da corporação quando foram tomados.

Sharon Carter
GIF: reprodução/Marvel Studios

Uma mulher de fibra, corajosa e interpretada por uma atriz dedicada não merecia a completa bagunça que foi enfiada em “Guerra Civil”, muito menos ser odiada por terem escolhido ela em determinado momento como interesse amoroso do Capitão América no MCU.

O sopro de alívio está no fato de que foi confirmada sua participação na série estrelada por Anthony Mackie e Sebastian Stan, sobre as aventuras de ambos. É de se esperar que agora ela vá ser tratada como merece e que os fãs tenham maturidade ao lidar com uma personagem forte e uma atriz que está ali para realizar sua arte. Fica aqui nossa torcida para a Disney não tratá-la apenas como interesse amoroso, mas sim uma agente determinada que participa da história como peça fundamental. Agente 13 merece isso.

Maria Hill
Maria Hill (Imagem: divulgação/Marvel Studios)

E falando em Agentes da SHIELD… Maria Hill. Não há nem o que comentar. Quando ela foi completamente abandonada pelo MCU, mesmo sendo interpretada por uma de suas atrizes mais famosas fora do cinema, Cobie Smulders basicamente foi paga para fazer aparições especiais, sem uma história centrada nela, sem o devido destaque e sem história própria para nos apegarmos. Em “Ultimato“, basicamente a vemos por segundos no enterro de Tony Stark (Robert Downey Jr.); foi essa a “evolução” dada à personagem que poderia ter sido usada muito mais como um recurso para os Vingadores dentro do MCU.

Ah, mas elas são interesses amorosos! Normal…

Chamar Nakia e Peggy Carter apenas de interesse amoroso é bem ofensivo para o legado delas nesse universo. Peggy é a fundadora da SHIELD e o compasso emocional do Capitão América. E Hayley Atwell foi tão, mas tão sensacional no primeiro filme da franquia do herói americano que sua chama permanece acesa por todos os filmes que vieram depois.

Agente Carter
Agente Carter (Imagem: divulgação/Marvel Studios)

O amor por ela a fez ganhar uma série-título pela ABC, que infelizmente foi cancelada depois, mas deu para a personagem uma vida, uma vida inteira para alguém que supostamente deveria participar de apenas um filme. Inclusive, ao final de “Ultimato”, com a escolha de Steve Rogers, não sabemos os efeitos disso na história de Peggy – talvez nunca saberemos. Com o tanto de entrevistas confusas que os irmãos Russo entregaram depois da estreia do último filme dos Vingadores, permanece a dúvida se foi criada uma linha alternativa no tempo ou se aquela que acompanhamos por uma década continua a real. Fica a cabo dos leitores engajar numa discussão e tirar sua própria conclusão.

O ponto é: eles realmente não deram valor algum para a série, para transformar todo o legado de Peggy baseado solenemente no amor de Steve? Ou foi um fechamento emocional para o arco deles e o coração de Rogers, ocupado pelo sentimento nutrido pela mulher excepcional que cativou ele e a audiência, guiou os dois para aquela última dança? É válido celebrar a concretização do amor, mas também é válido, para fãs da Agente Carter, questionarem se aquilo afetaria todas as conquistas de sua vida e, eventualmente, o interesse amoroso encontrado em sua própria série.

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A conclusão é meio unânime: o MCU é uma confusão, mas amamos acompanhar a vida desses personagens e continuar debatendo sobre elas. Infelizmente a #SaveAgentCarter não conseguiu realizar seu objetivo, mas a esperança permanece acesa no coração daqueles que poderiam assistir com um sorriso no rosto muito mais dela do que o universo cinematográfico e das séries nos proporcionou.

Falando em interesses amorosos… E Nakia? Oh, Nakia… Ofuscada não por T’Challa (Chadwick Boseman), mas pelo vilão, Killmonger (Michael B. Jordan). A personagem de Lupita Nyong’o foi sim respeitada durante o filme de Ryan Coogler, porém, depois, ela desaparece. Não se sabe o motivo, talvez pela agenda da atriz, talvez pela falta de oportunidade. O fato é que Nakia, em “Pantera Negra”, é a verdadeira heroína. Logo quando a encontramos ela está resgatando mulheres de serem sequestradas e continua essencial, sendo o compasso moral que T’Challa precisa para abrir a tecnologia de Wakanda ao mundo, mostrando a existência de uma nação superior sem usar do ódio como recurso.

Nakia
Nakia (Imagem: divulgação/Marvel Studios)

Nakia é politicamente engajada, consciente, quer usar dos recursos avançados de sua nação para ajudar o planeta ao mesmo tempo em que coloca Wakanda em primeiro lugar. Ela é tão honrada que é considerada como uma das possibilidades para se tornar a Pantera Negra quando T’Challa fica impossibilitado. Mas ela, Shuri e a Rainha Mãe decidem lutar por ele. É Nakia quem lidera e busca por seu amor e a principal responsável pelo salvamento do agora Rei. Ao final de “Pantera Negra”, ela está em bons termos com T’Challa, então ficamos na expectativa para que sua participação no próximo filme seja essencial, tanto quanto foi no primeiro filme.

As mulheres ditam o curso de Wakanda tanto quanto T’Challa e aqui fica nosso tributo para a Rainha Ramonda, que conduziu a nação mais avançada de todo planeta terra no mundo da Marvel. Imaginem quanta firmeza é preciso para tanto? Ela é a Mãe de seu povo, ela carrega consigo a tarefa de perpetuar a cultura e a tradição, mas ao mesmo tempo de encher os residentes de Wakanda com a esperança em si mesmos. Ser Rainha não é uma tarefa para qualquer um – e ser uma Rainha brilhante menos ainda. É possível ver o respeito do povo por ela e essa não é uma construção fácil de ser feita, não é uma simples tarefa social. Por esse e outros motivos, ela merece retornar em “Pantera Negra 2” em toda sua glória.

Ah, mas elas nem são tão importantes assim para a história…

Essa é outra frase famosa quando tentamos argumentar em favor de personagem feminina x ou y, de que ela não é tão relevante assim para a história ou que não é peça fundamental para o desenrolar dos fatos. Mas fica aqui a reflexão: nenhum herói ou heroína constrói seu império ou legado sozinho. Coadjuvantes existentes, sim, porém suas funções às vezes acabam sendo o que possibilita a jornada do herói. Quer um exemplo? Pepper Potts.

Pepper Potts
Pepper Potts (Imagem: divulgação/Marvel Studios)

Pepper, no mundo dos cinemas, foi a primeira personagem feminina de destaque da Marvel Cinematographic Universe. Era a assistente pessoal de Tony Stark e tinha de lidar com seu temperamento instável e todas as surpresas jogadas em seu caminho. Também foi Potts o primeiro interesse romântico com real desenvolvimento nesse condensado mundo de heróis e provavelmente aquele com maior apelo para os fãs. Isso porque assistimos a uma relação orgânica: Tony e Pepper brigam, discutem, tem piadas internas, pontos de vista contrários, mas no centro de tudo aquilo, são duas forças gravitando uma ao redor da outra, e não seria possível que Tony Stark do MCU fizesse tudo que o fez sem o papel dela em sua vida.

Veja bem, Potts tornou-se CEO da Stark Industries. Isso pede um nível intelectual elevadíssimo, uma competência acima da média e, principalmente, confiança. Para o Homem de Ferro existir, ele precisou de alguém em quem confiava para exercer funções executivas. É claro que a audiência de heróis não está interessada em assistir as façanhas de Pepper no alto mundo dos negócios, mas ela foi um dos principais vetores na humanização de Tony. Ela colocava seus pés no chão ao mesmo tempo onde aprendeu a apoiar seus voos. Ainda que temesse pela vida do homem que tanto amava, vemos em “Ultimato” o ápice do relacionamento: juntos, eles têm uma filha, Morgan.

Ela é a consolidação dos anos de cumplicidade entre ambos – cumplicidade esta que tem um momento muito delicado, numa conversa onde Tony basicamente quer sentir a benção de Pepper para concluir sua história como Homem de Ferro. Desde ali, vemos que a vida dele só estaria completa caso desse tudo de si para salvar as pessoas dizimadas por Thanos, mesmo a despeito da sua relutância inicial.

Afinal de contas, ele finalmente tinha nas mãos tudo que sempre sonhou: um lar repleto de amor. E quem proporcionou isso? Quem levou as Indústrias Stark que financiava os Vingadores? Quem o levou de volta para a batalha? Quem esteve lá, segurando o choro até o último segundo para que Tony finalmente saísse da vida com plenitude de que havia realizado tudo o que podia? Pepper.

Marvel
Pepper e Tony (Imagem: divulgação/Marvel Studios)

Pepper Potts é uma heroína da vida real, uma mãe, executiva, tem pulso firme e acredita no bem. Para os que reclamam da sua cena como Rescue ter sido apenas para impacto emocional, ou agradar os fãs dos quadrinhos, oferecemos outra interpretação: Pepper foi por Tony. Pelo mundo. Por sua crença de que estavam fazendo a coisa certa. Ela estava ali para fechar o arco de Tony com toda sua potência emocional. Era a prova maior da amizade entre os dois. O Homem de Ferro existiu por uma década porque ela estava ali – e reduzir seu papel a um simples interesse romântico acaba sendo uma interpretação bem pobre do poder da personagem.

Ah, mas a personagem é mais alívio cômico…

Estamos falando de Mantis. Dentre todas as mulheres do MCU, talvez ela tenha recebido o pior tratamento de todas e isso é muito, considerando que eles sequer conseguem dar um final decente para sua Vingadora principal. Ela é um saco de pancadas para piadas sobre sua aparência, piadas sobre suas antenas, piadas, piadas e mais piadas. Assistir “Guardiões da Galáxia vol. 2” foi uma experiência dolorosa sempre que Jax abria a boca para humilhar a nova personagem. Ela é engraçada?

Marvel
Mantis (Imagem: divulgação/Marvel Studios)

Sim, mas de seu próprio jeito, na personalidade mais avoada, nos comentários extremamente sinceros, nas cenas onde revela o pensamento dos outros. Mas além de engraçada, Mantis é poderosa. Muito. Imaginem o tamanho da força dela quando auxiliou a adormecer Ego, quando pôs Thanos para dormir ou quando saiu apenas pulando de monstro em monstro no fundo das cenas de guerra em “Ultimato”, como se fosse a coisa mais fácil de todas – e em momento algum ela leva crédito pela grandiosidade de seu poder ou é explorado o seu passado.

Dadas as circunstâncias nas quais ela é apresentada no filme dois, existe muito a ser realmente explorado. Mantis cai como uma luva no grupo dos desajustados Guardiões, pois ela também nunca recebeu amor verdadeiro e é apenas mais uma “esquisita” por aí afora na Galáxia, mas também interessante, repleta de bondade, pitadas de ingenuidade e um poder mental que pode – e deveria – ser mais explorado no Volume 3 do filme dos Guardiões.

Aliás, de acordo com relatos da Marvel, esse grupo será rotativo, mas torcemos para que ela não vá embora antes de ter um arco pessoal bem construído, explorado e finalizado. Queremos ver sua evolução, a inocência no meio de tantas pessoas já corrompidas por sentimentos e experiências ruins. Mantis merece muito mais do que o material que lhe foi dado e é uma das nossas torcidas na nova fase da Marvel que vem por aí.

Finalmente: ah, mas ela já teve até filme…

Marvel
Hope van Dyne (Imagem: divulgação/Marvel Studios)

Hope van Dyne é uma heroína completa. De intelecto acima da norma, sagaz e repleta de tenacidade, ela demonstra nos dois filmes do qual fez parte que tinha de tudo para ser ótimo adendo aos Vingadores. Por que, então, isso não foi feito? Temos Evangeline Lilly, uma atriz capacitada tanto em atuação quanto em cenas de esforço físico, um nome muito conhecido e cujo poder em tela nos faz focar muito bem nela, e em vez de nos entregarem um trabalho de time dela com os outros componentes dos Vingadores, não criaram essa ponte.

Deram a oportunidade para Scott, mas não para ela. De novo aquela desculpa da mulher morta como motivação para um homem. É cansativo, sem graça e teria sido ainda melhor ver os dois em cena. A química entre Evangeline e Paul Rudd é notória e ia acrescentar momentos de comédia bem melhores do que… Mm. O Hulk (Mark Ruffalo) dabbing. Estamos cientes de que o filme era para ser sobre a jornada do primeiro time dos Vingadores, mas Hope e Scott estão aí há anos e parece que mesmo o público não investe em ir assistir seus filmes. Talvez por ser o Homem Formiga, talvez pelo elemento de comédia muito presente, talvez por falta de interesse.

Marvel
GIF: reprodução/Marvel Studios

Mas nada disso tira o fato de Hope ser uma exímia lutadora, um gênio e repleta de bravura. Em determinado momento se especulou até que ela seria a nova líder entre os Vingadores, mas dado os quadrinhos, o papel agora parece caminhar entre Capitã Marvel e o Pantera Negra. Isso não impede, de modo algum, que ela não seja apenas descartada quando a nova saga vier por aí.

Temos uma personagem completa e que tem sim um caráter de liderança e mentoria. Deixar ela de lado foi um dos enganos mais amargos que Ultimato poderia ter cometido.

Onde isso nos leva?

Existe aqui uma reflexão sobre a participação feminina ser reduzida em diversas instâncias. A primeira década da Marvel nos cinemas encontrou muita dificuldade para acertar a mão com suas mulheres. Sabemos de problemas entre executivos, entre diretores e há uma discrepância entre roteiristas que são trocados, mas uma empresa tão poderosa quanto a Disney, que vem produzindo cinema há um século, deveria ser mais progressista. Necessita ser mais progressista.

E para tanto, é necessário não apenas enfoque nas mulheres durante dos filmes, mas sim uma renovação – que sejam contratadas diretoras e roteiristas e que mulheres façam parte de toda etapa de construção do filme, pois, apesar dos que detestam o gênero, é um mercado que conquistou o coração de milhões de pessoas ao redor do mundo.

Dentre elas, existe uma vastidão infinita de grupos esperando representação e clamando por isso, mas ela só virá quando os estúdios decidirem mudar a pirâmide de baixo para cima. Que a estrutura seja revirada, que novas contratações aconteçam e que a qualidade continue subindo e subindo.

Depois de Homem-Aranha: Longe de Casa“, teremos uma completa nova fase, que terá apenas uma escolha: continuar perpetuando o protagonismo infinito dos homens brancos ou, finalmente, criar um ambiente diverso de verdade, cativando ainda mais o seu público? Bom, a nossa esperança é bem óbvia – e esperamos vocês aqui de novo após “Longe de Casa”! (Aliás: Mary Jane, nós já te amamos!)


Edição realizada por Gabriela Prado.

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Escrevo onde meu coração me leva. Apaixonada pelo poder das palavras, tentando conquistar meu espaço nesse mundo, uma frase de cada vez.
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