Tomie: a narrativa da monstruosidade feminina e a descentralização do homem
Ao retratar o lado obscuro da humanidade, Junji Ito traz à luz uma problemática de gênero em “Tomie”, mangá publicado pela Pipoca e Nanquim.
Ao retratar o lado obscuro da humanidade, Junji Ito traz à luz uma problemática de gênero em “Tomie”, mangá publicado pela Pipoca e Nanquim.
Desde o fim de 2022, vem crescendo a atenção geral para um expoente artístico específico, feito por mulheres e sobre mulheres: female rage.
No longa “Possession” (1981), a possessão de Anna é como um resgate à sua liberdade individual, fora do acordado dentro do casamento.
O filme revela ao expectador a dualidade da protagonista que o nomeia. Mesmo com os sofrimentos de estar se transformando aos poucos em lobo, ela nunca se sentiu tão bonita e confiante como agora.
Revolutionary Girl Utena é um anime que se utiliza de metáforas, simbolismo e alegorias para representar a opressão patriarcal.
São filmes adorados pela comunidade “monster fucker”, onde monstros e mulheres se desenvolvem como um casal.
“Medusa” preserva o poder que o cinema de horror tem em orientar nossa percepção em reconhecer aqueles que são os verdadeiros monstros.
Como subcomunidades virtuais são próximas da narrativa grotesca em Suicide Club e podem prejudicar pessoas emocionalmente fragilizadas.
Cronenberg direciona o uso do corpo humano, da sexualidade e das questões sociais para criar uma narrativa de denúncia e expressão.
Em Pearl, temos uma personagem que é doce e que balança na corda da sanidade entre a psicose agressiva e a lucidez calma, mas meio maldosa.