[ANIME] “Witch Hunter Robin”: uma mistura de magia, ação e poder feminino

[ANIME] “Witch Hunter Robin”: uma mistura de magia, ação e poder feminino

Aproveitando essa época considerada “de terror”, entramos no clima e trazemos mais um conteúdo que também é uma excelente opção a ser assistida. Se curte um enredo que seja gostoso de apreciar assim como aqueles doces únicos, “Witch Hunter Robin” é o que você quer. Apesar de ser considerado antigo, já que é de 2002, esse anime consegue manter todo o encanto até mesmo quando é visto repetidas vezes, além de ter feito um enorme sucesso na sua época.

Seus 26 episódios foram exibidos na TV japonesa, sendo produto da junção entre Bandai Visual e Sunrise. O trabalho feito na trilha sonora junto com o aspecto visual é muito sincronizado com cada história apresentada, trazendo um clima agradável para quem o assiste. O mais interessante dos enredos apresentados no anime é que sempre somos inebriados por mistérios, como na maior parte de filme com detetives, sendo tudo isso acrescentado de elementos sobrenaturais e sem usar literalmente o sentido “terror mórbido”. É como se ficássemos num mundo entre suspense com thriller psicológico.

Não Contém Spoilers

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Entre os humanos que habitam o mundo, existem alguns que são extraordinários, possuindo algum tipo de “dom”, sendo assim chamados de “witches” (bruxos), e os mesmos se misturam àquelas pessoas que são simples. Muitas desses indivíduos com poderes, ao despertarem suas habilidades, perdem o controle e por fim causam sérios prejuízos, então todo crime inexplicável e que desafia a lógica está associado a esses seres. Para prevenir e interromper os crimes causados pelos “bruxos” é preciso caçá-los e capturá-los, e para isso foi fundada uma organização chamada de STN, que possui uma central operante em cada país existente.

Como nosso conto ocorre no Japão, somos apresentados à equipe responsável local. Os membros da STN-J são chamados de “Hunters”, e além de possuírem habilidades excepcionais no combate, também usam um acessório denominado “orbo”, que anula os poderes dos witches. Obviamente toda essa situação deve ser escondida do conhecimento popular, com o objetivo de evitar o caos que possa se espalhar na nação caso venha a ser descoberta.

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Nesse contexto, somos apresentados à Robin Sena, uma jovem italiana de 15 anos com transparente serenidade e um estilo peculiar de se vestir (não é mencionada a palavra, mas pelo que vemos é algo dentro do “gótico”). Uma nova integrante dentro da organização, no entanto, possui um diferencial bem notável, é uma “craft-user”, ou seja, uma usuária de magia. Inicialmente isso é muito confuso para seus novos colegas de trabalho, já que sua particularidade tem origem muito parecida com as dos oponentes que caçam.

Além da nossa protagonista, também temos outros integrantes na equipe: Miho Karasuma, um tipo de sensitiva pelo sentido do tato; Yurika Dojima, uma auxiliar que não é tão simples quanto parece; Haruto Sasaki, um atirador; Michael Lee, um poderoso hacker; e por fim Amon, o líder da equipe, parceiro de Robin e também atirador.

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A STN-J é comandada pela organização Solomon HQ, porém entre as duas há uma distinção de prioridades em relação aos bruxos capturados. Enquanto a primeira se preocupa em prendê-los e mantê-los vivos, a segunda possui por finalidade a morte imediata dos mesmos.

Com esses ingredientes, toda a trama vai sendo formada e muitas questões vão surgindo para serem respondidas nos episódios seguintes. Em nenhum momento o anime se torna tedioso, e segue a linha de possuir os capítulos iniciais com histórias fechadas e depois disso se inserir um contexto com clímax gradativo que nos faz devorar tudo até o último episódio.

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A protagonista Robin Sena é muito gentil, poderosa e atenciosa, vemos o quanto ela evolui no desenrolar do enredo. É mostrado muito do psicológico da personagem e todas as questões que a tornam determinada em seus objetivos. E o mais importante, ela não é aquele tipo que se mete em encrencas e sempre precisa de proteção. Por baixo de sua tranquilidade há também orgulho escondido, assim sendo uma personagem fascinante e perspicaz. Há muitas informações sobre Robin que não foram citadas aqui para não estragar a surpresa de vocês, então assistam e não se arrependerão quando descobrirem.

Outro ponto fortíssimo do anime é a trilha sonora, que casa muito bem com as situações apresentadas e nos faz “viver” o mistério existente. Ainda podemos destacar os temas de abertura e encerramento que são impressionantes.

Esse é um tipo de animação que fica ainda melhor num dia frio, acompanhada de uma xícara de café ou chocolate quente. Se já assistiram segue o ditado “vale a pena ver de novo”, caso contrário não percam mais tempo e vejam, VÃO ADORAR!

Escrito por:

Ilustradora, quadrinista, colorista, amante da arte tradicional. Fã de mangá e anime desde a infância, gamer e rpgista. Amante de livros e viciada em seriados. Seus gêneros favoritos de filmes inclui thriller psicológico e animação. Curte rock alternativo, rock clássico, indie rock, metal (folk, viking e heavy). Sente-se determinada como sua heroína Mulan, mas gosta de abraços quentinhos igual o Olaf.
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