As Irmãs Romanov: quem foram as quatro grã-duquesas russas?

As Irmãs Romanov: quem foram as quatro grã-duquesas russas?

Desde tempos imemoriais, a Rússia foi um país temido, seja por sua imensidão ou pelo sangue que jorra dessa terra. A força do povo russo, sua resiliência e fé parecem adjetivos que não combinam. O que temos a aprender com eles?

A história russa é um prato cheio de acontecimentos contraditórios, em que muitas coisas não parecem fazer sentido de forma racional. Um desses momentos, que decidiram o destino da Europa, foram os últimos anos do tsarismo, a monarquia russa. De um lado, tínhamos uma família imperial muito alienada, fechada em seu círculo, que desconhecia a efervescência social que acontecia para além de seus muros; de outro, uma nação supersticiosa, que não via com bons olhos o casamento de seu “paizinho” (como Nicolau II, o tsar, era chamado) com uma alemã. Sobretudo, não gostava do fato de ela ter dado à luz a quatro meninas enquanto o império esperava o filho homem que daria continuidade à dinastia.

É sobre esse momento histórico que a historiadora Helen Rappaport se debruça em “As Irmãs Romanov: A Vida Das Filhas do Último Tsar. Afinal, quem eram as quatro filhas de Nicolau II e da princesa Alexandra? Como a história as retratou? 

Animação “Anastasia”: o primeiro contato com a história dos Romanov

Se você nasceu nos anos 90, é provável que a animação “Anastasia tenha feito parte de sua infância. Quem não se lembra da história de Anya, uma jovem que havia perdido a memória e que descobrimos ser a filha mais nova dos Romanov? A animação “Anastasiaé um desenho interessante para pensarmos em que tipo de história é reproduzida sobre os Romanov. Ao serem baleados no porão da Casa Ipatiev, uma parte da história estava sendo apagada. Com isso, o recado havia sido dado: era o começo de uma nova era na Rússia. Não havia espaço para a memória de uma família parasita.

Animação “Anastasia” (Imagem: reprodução/Disney)

Após 1918, ano do massacre da família Romanov, começaram a surgir as primeiras jovens que alegavam ser a grã-duquesa Anastácia. Como as ossadas só puderam ser avaliadas após os anos 1990 e os corpos não haviam sido encontrados, havia palco para tais afirmações.

O desenho é inspirado na história de Anna Anderson, uma mulher que alegou a vida inteira ser a grã-duquesa Anastácia. Ela foi resgatada em Berlim e tinha muitas semelhanças físicas com a grã-duquesa. Ela recebeu tanta atenção da parte do público que há um filme de 1956 baseado na lenda de que ela seria a verdadeira herdeira dos Romanov. Porém, quando as ossadas foram descobertas em 2007, descobriu-se que Anna era uma impostora. Ela não podia ser a princesa, porque esta havia morrido baleada no massacre da família em 1918.

A animação de 1997 foi o contato de muitas de nós com essa parte da história russa, tantas vezes ocultada. Nela, Nicolau II é retratado quase como uma espécie de mártir; um homem que amava a família, mas havia sido vítima de uma revolução. Há uma forte mensagem anticomunista no filme, principalmente na canção “Há Rumores em São Petersburgo:

“São Petersburgo é triste

São Petersburgo é frio

Revolução danada

Em vez de melhorar

Só trouxe desencantos”

A canção ignora todo o contexto social em que os russos estavam sujeitos antes da revolução. Antes da explosão da mesma, Nicolau havia mandado matar os manifestantes que protestavam por pão em frente ao Palácio de Inverno. Esse episódio ficou conhecido como “O Domingo Sangrento”. O “paizinho” também tinha dificuldades em ceder o poder. A Rússia era a última monarquia absolutista na Europa e Nicolau não estava disposto a abrir mão dela. Apesar de ter criado a Duma, uma espécie de parlamento, o poder ainda estava centralizado na mão dele. Nicolau II sempre dava a última palavra sobre tudo.

É um fato que Nicolau foi um pai amoroso. Amava muito os filhos e em diversos momentos no livro de Helen Rappaport percebemos o quanto ele gostaria apenas de ser pai e esposo. Costumava ler histórias de mistério para eles antes de dormir, dedicando uma atenção incomum na corte da época. O costume era que os filhos fossem deixados com tutores e criados. No entanto, Nicolau fazia questão de estar com seus filhos sempre que possível.

Ao retratar apenas o lado amoroso do tsar, a animação “Anastasia” esvazia os motivos pelos quais a revolução aconteceu. Nicolau foi um déspota em diversos momentos de seu reinado, mas a quem interessa realmente saber disso? São questões de domínio de narrativa da história. Além disso, “Há Rumores em São Petersburgo” também reforça a lenda urbana em torno da princesa Anastácia:

“Quer saber o que dizem por aí?

Que o tsar não sobreviveu

Mas sua filha não morreu

Princesa Anastácia!

Mas fique quieto aí

Mistério ou lenda a se espalhar

O que o povo fala agora é de espantar

Futuro, a história há de contar”

Há um ditado muito interessante que diz “Uma mentira contada várias vezes acaba se tornando verdade.” e foi, basicamente, o que aconteceu à última dinastia Romanov. Tantas moças alegaram ser Anastácia que se solidificou a versão de que ela poderia ter sobrevivido ao massacre. Porém, a lenda urbana da princesa esconde algo mais significativo em nossa opinião: o esvaziamento político. Quando os Romanov são reduzidos a uma lenda sobre a sobrevivência de uma de suas descendentes, nos esquecemos de quem foram essas pessoas. Sem saber quem são, como podemos avaliar seus feitos? Como podemos nos reconectar com a história? A quem interessa espalhar boatos?

Há uma disputa de narrativa em relação aos Romanov e ao que realmente houve com eles e tal disputa começou logo após o assassinato da família, quando a casa onde moraram foi exposta para que os russos pudessem visitá-la. Na introdução deAs Irmãs Romanov, Rappaport comenta sobre isso:

“Depois eram conduzidos pelos apartamentos imperiais para um tour guiado – e com frequência em tom de escárnio – sobre os antigos ocupantes. Os bem treinados guias se esforçavam ao máximo para denegrir os gostos decididamente burgueses do último tsar e de sua esposa. (…) A própria família era repudiada pelo afetado discurso soviético como historicamente irrelevante.” (P.25)

As Irmãs Romanov: A Vida Das Filhas do Último Tsar
“As Irmãs Romanov: A Vida Das Filhas do Último Tsar”, publicado pela editora Objetiva, selo da Companhia das Letras (Imagem: Delirium Nerd)

Assim, o poder soviético esforçou-se muito para destruir qualquer resquício dos Romanov. A maior prova disso é que a casa onde foram assassinados foi demolida nos anos 1970. Trata-se de um passado que deveria ser esquecido para que ninguém pudesse sentir saudade da monarquia. O fuzilamento de toda a família aponta para o controle de narrativa que os soviéticos queriam ter. Se Lenin tivesse deixado as filhas vivas, elas poderiam, em algum momento, reclamar o trono. Como isso não era interessante para os fins da revolução, todos foram sumariamente assassinados. A animação “Anastasia” foi realizada por norte-americanos, mas é possível observar o mesmo interesse em esvaziar politicamente tudo o que estiver relacionado à Rússia, sobretudo à revolução. 

O resgate de Helen Rappaport em “As irmãs Romanov”

Em um contexto cheio de boatos e mentiras, “As Irmãs Romanov é um livro importantíssimo. A historiadora Helen Rappaport é um nome de respeito na área. Escreveu outros livros sobre os Romanov, como “Os Últimos Dias dos Romanov, em 2008, no qual nos conta sobre a vida da família pouco antes de serem fuzilados. Como alerta à leitora no prefácio de “As Irmãs Romanov, Rappaport não pretende fazer o mesmo movimento que fez no livro anterior, ou seja, realizar um exame pormenorizado dos detalhes antes da execução da família. Para “Os Últimos Dias dos Romanov”, ela chegou a conversar com especialistas em balística, a fim de entender as circunstâncias técnicas do assassinato da família.

Helen Rappaport
A historiadora Helen Rappaport (Foto: reprodução)

Outro detalhe que atesta a seriedade do trabalho de Rappaport é indicar à leitora que seu livro não pretende alimentar as lendas em torno de Anastácia. Isso é algo que a historiadora está sempre comentando em entrevistas e achamos muito importante da parte dela o compromisso com os fatos. Rappaport está pelos fatos e não pelos boatos. Ela tem um compromisso muito profundo com os fatos e isso pode ser percebido de muitas maneiras. Uma delas é quando você pega o livro: temos mais de 200 páginas de fontes. Para cada frase que ela diz, há uma fonte. O rigor da pesquisa de Rappaport é algo apaixonante, porque ela conseguiu acesso a fontes jamais usadas, e o amor que a historiadora diz ter pela Rússia pode ser sentido em cada página.

Também temos o fator de gênero. Infelizmente, é uma verdade: uma historiadora escrevendo sobre mulheres são outros quinhentos. Rappaport sabe como as garotas Romanov entraram para a história: meninas tolas e frívolas, mas eram muito mais do que isso. Você sabia que atuaram como enfermeiras na Primeira Guerra Mundial? Helen sabe que não sabemos desses dados e ela se esmera para que possamos entender a personalidade de cada uma delas, já que estavam à sombra do herdeiro do trono, Alexei, e isso afetou suas vidas.

Outro fator de gênero está ligado ao fato de que Rappaport, enquanto mulher, precisa ter um repertório de fontes fortes, caso seja confrontada. Sabemos que as mulheres sofrem muito mais com pequenos deslizes do que os homens. Se ela cometer uma incongruência, você pode ter certeza de que alguém irá questioná-la. Neste artigo fantástico, temos um exemplo do trabalho misógino que um historiador pode fazer. Simon Sebag Montefiore, autor do livro sobre “Catarina, A Grande“, acabou retratando o amante da monarca em detrimento dela mesma. De acordo com a resenha, em diversos momentos Montefiore dá a entender que Catarina era influenciada pelo amante, quando, na verdade, ele só teve direito aos holofotes por causa dela.

Dessa forma, é muito importante que leiamos historiadoras também. Se a história sempre nos negou uma posição de destaque, é porque muito do trabalho do historiador foi feito por homens, mas sempre existiriam mulheres na historiografia documentando os fatos, porém foram silenciadas. O trabalho de Helen Rappaport em As Irmãs Romanové uma porta de entrada para começarmos a pensar na história escrita por mulheres.

Uma família que só queria viver longe dos holofotes

Alexandra Fyodorovna (Foto: reprodução)

Alexandra Fyodorovna, mais conhecida como Alix, entrou para história como a imperatriz culpada pela revolução, digamos assim. É a ela atribuída a culpa por ter introduzido o peregrino Rasputin na corte, o que desencadeou a crise que levou ao assassinato dele e, posteriormente, à revolução. No entanto, o passado da imperatriz nos oferece pistas para entendermos sua influência na criação das quatro grã-duquesas. Alix era filha da princesa Alice, segunda filha da Rainha Vitória

Ao se casar, Alice foi morar em Hesse, grão-ducado da Alemanha, e sua vida prometia um tédio sem fim. Foi nesse momento em que ela decidiu abraçar uma série de atividades filantrópicas. Ela visitava hospitais e promovia a saúde feminina. Durante as guerras de 1866 contra a Prússia e a de 1870 contra a França, ela cuidou da enfermaria dos feridos e fundou um Sindicato das Mulheres para treinar enfermeiras. Dessa forma, Alix, desde muito cedo, aprendeu os valores vitorianos com sua mãe, algo que seria repassado (e mal visto) às quatro grã-duquesas, mas nem tudo eram flores. Em 1873, Frittie, irmão de Alix, morreu de complicações da hemofilia, doença que assolava as cortes e era passada aos filhos homens pelas mães. Alice, então, mergulhou em uma profunda tristeza.

Depois da morte da mãe, Alix foi acolhida pela Rainha Vitória, que a protegia muito. Por isso, fez objeção quando a jovem demonstrou vontade de se casar com Nicolau, o filho do então tsar Alexandre III. A Rainha Vitória temia por sua neta, porque sabia que a Rússia era um país instável. Porém, nem ela conseguiu segurar os dois apaixonados. Ao contrário do costume da época, Alix e Nicolau casaram-se por amor. Não foi um casamento arranjado. No entanto, Alexandra teve que renunciar à sua e aceitar a ortodoxia russa. Muito mais do que isso, ela teve que ir embora para um país que não era o seu e falar um idioma que não conhecia muito. A privacidade da qual ela gozava não seria mais uma realidade.

Como a mãe, Alix queria um cotidiano tranquilo ao lado do marido e dos futuros filhos. Por isso, ao chegar na Rússia, ela acabou se isolando. Alexandra achava insuportável ter que cumprir protocolos e fazia o que podia para evitá-los, o que acabou lhe custando o título de fria e arrogante, como se os russos fossem indignos de se misturarem a ela. Essa postura acabou provocando um distanciamento entre a família real e o povo. Como não aparecia nos altos salões, Alexandra era uma imperatriz desconhecida no próprio reino. Se pararmos para pensar, a atitude que ela teve foi extremamente ousada para a época. Cabia às mulheres os deveres de socialização. Ao recusar-se a cumpri-los, a imperatriz desafiou os padrões da época. Infelizmente, essa atitude acabou se voltando contra ela mais tarde.

Nesse ínterim, a presença da imperatriz só era tolerada porque ela precisava dar à luz um herdeiro. As expectativas da corte e do povo foram frustradas quatro vezes. Alexandra deu à luz a quatro garotas, respectivamente: Olga, Tatiana, Maria e Anastácia. A gestação das meninas foi um inferno para a mãe. Assim como a princesa Alice, Alix tinha a saúde frágil, sofrendo de enxaquecas e doenças de toda a sorte.

As Irmãs Romanov
As irmãs Romanov (Foto: reprodução)

A pressão pela qual Alexandra passou até dar à luz ao menino Alexei é algo muito bem explicado por Rappaport durante o livro. É extremamente agonizante perceber que as mulheres, naquela época, não passavam de meras parideiras. A utilidade delas estava ligada à capacidade de fazerem filhos. Um jornal britânico da época do nascimento de Tatiana coloca bem a frustração sentida pelo nascimento de mais uma menina:

“A tsarina presenteou ontem sua majestade imperial com uma segunda filha, o que, para um monarca orando por um filho e herdeiro, não é reconfortante. Não admira que os membros da corte talvez estejam abanando a cabeça, e que as esperanças dos grão-duques estejam aumentando.” (P.67)

Desesperados por não gerarem um herdeiro, o casal Nicky e Alix voltou-se para o ocultismo. Nomes como Nizier Anthelme Pierre, um grande charlatão francês, começaram a frequentar a corte e a fazer rituais para facilitar a gravidez e o nascimento de um filho homem. Isso só aconteceria em 1904, dez anos após inúmeras tentativas. O nascimento de Alexei foi frustrado por conta de sua condição hemofílica. Qualquer queda poderia matá-lo, já que seu sangue não coagulava. A família Romanov já era isolada antes do nascimento do herdeiro, mas coisas mudaram para pior após seu nascimento. Com medo de que o povo pudesse saber da condição do tsarevich, a família Romanov se retraiu ainda mais.

A história das irmãs Romanov que não conhecíamos

Apesar de viverem à sombra do irmão, as quatro grã-duquesas tinham personalidades bastante distintas. Olga, por exemplo, era uma garota bastante sensível. Dizia-se que era muito parecida com a princesa Alice. Um dia, passando por uma estrada, ela viu uma garotinha chorando. Imediatamente, jogou a boneca que estava com ela para a menina, pedindo para que parasse de chorar, já que Papai Noel havia se lembrado dela. Já Anastácia era a mais levada das quatro irmãs. Retratada como uma moça educada e refinada em filmes como “Anastasia”, de 1956, a mais jovem das grã-duquesas gostava de matar aula e não ligava muito para os estudos. É interessante pensar no quanto os documentos trazidos por Rappaport confrontam a imagem de garotas frívolas e que viviam nas festas da corte. Anastácia gostava de subir em árvores, bem longe da imagem que as princesas deveriam ter.

Quando explodiu a Primeira Guerra Mundial, o papel das grã-duquesas foi bastante significativo. Elas atuaram como irmãs da misericórdia. Alexandra, desde a eclosão do conflito, decidiu que ela e as filhas mais velhas ajudariam dessa maneira seu país, filantropia que, como dissemos anteriormente, foi ensinada pela princesa Alice, mãe de Alexandra. Ser irmãs da misericórdia mudou as Romanov. Foi um momento de crescimento para todas elas, inclusive para Maria e Anastácia, que não atuaram diretamente como enfermeiras, embora ficassem com os feridos e conversassem com eles. Era a primeira vez que se confrontavam com a realidade – e ela não era nada boa. Chega a ser um pouco triste pensar que as garotas conseguiram o contato com o mundo real apenas no final da vida.

Leia também:
» Chernobyl: a tragédia que selou o final de uma era
» The Americans: espionagem numa poderosa trama onde soluções fáceis não existem
» Rosa Luxemburgo – Pensamento e Ação : uma vida que não cabe em livros
As Irmãs Romanov
Olga e Tatiana como irmãs da misericórdia (Foto: reprodução)

Ver homens mortos e feridos afetou profundamente as grã-duquesas. Tatiana chegou a adoecer, pois não aguentava vê-los em um estado deplorável. Ao contrário do que se pensa, o povo não ficou muito contente com o fato de elas serem enfermeiras na guerra. Os russos esperavam ver suas princesas em trajes divinos e não com a simplicidade das roupas de enfermeiras. As princesas serviam apenas ao olhar passivo de seus súditos. Então, para o povo, não fazia sentido que elas se aventurassem na guerra.

Assim, “As Irmãs Romanov é um livro envolvente e cheio de dados, mas com uma linguagem envolvente. Também existe algo de muito triste na obra: à medida em que o assassinato das garotas vai se aproximando, a leitora fica cada vez mais tensa. É difícil não chorar na última página, porque você se apega demais às grã-duquesas e fica se perguntando se realmente era necessário ter fuzilado todas elas. Para além do sentimento, Helen Rappaport fez um trabalho digno em As Irmãs Romanov, que retira as quatro grã-duquesas da passividade e as recoloca como as protagonistas de um dos momentos mais importantes do século 20. Se a Revolução Russa merece entrar pela porta da frente nos livros de história, as irmãs Romanov também.


As Irmãs RomanovAs Irmãs Romanov: A vida das filhas do último tsar

Helen Rappaport 

Editora Objetiva (Companhia das Letras)

544 páginas

Se interessou pelo livro? Compre aqui!

O Delirium Nerd é integrante do programa de associados da Amazon.Comprando através do link acima, ganhamos uma pequena comissão e você ainda ajuda a manter o site no ar, além de ganhar nossa eterna gratidão por apoiar o nosso trabalho.


Edição realizada por Gabriela Prado e revisão por Isabelle Simões.

Escrito por:

24 Textos

Tradutora e noveleira. Criou, em 2014, o canal sobre cinema clássico no YouTube, o Cine Espresso, para espalhar na Internet o amor pelos filmes esquecidos. Gosta de chá preto acompanhado de um bom livro.
Veja todos os textos
Follow Me :