Preparamos uma lista especial de filmes dirigidos por mulheres para assistir no dia dos pais, cujo enfoque é o relacionamento entre pais e filhas.
A maçã (1998)
Direção: Samira Makhmalbaf
Sinopse: Zahra e Masume são duas garotas de 11 anos que viviam trancadas em casa pelos pais até a intervenção de assistentes sociais, e relatam nesse filme como viviam e o seu desejo de brincar fora dos portões de casa. Para uma crítica completa deste filme e outros da diretora escute o podcast Feito por Elas.
Encantadora de baleias (2002)
Direção: Niki Caro
Sinopse: A tribo Maori, que vive no leste da Nova Zelândia, acredita ser descendente de Paikea, o domador de baleias. Segundo a lenda, há milhares de anos a canoa de Paikea virou em cima de uma baleia e ele, cavalgando-a, liderou seu povo até um local para viver. A tradição da tribo Maori diz que o primeiro filho do chefe da tribo seria considerado descendente de Paikea e líder espiritual do povo. Porém, após a morte do atual líder, quem assume o posto é sua irmã, Pai (Keisha Castle-Hughes), uma garota de apenas 11 anos. Apesar de ser corajosa e amada por todos, Pai precisa ainda enfrentar a resistência de seu avô, Koro (Rawiri Paratene), que insiste na manutenção da antiga tradição de que o chefe da tribo deve ser um homem. Para uma crítica completa deste filme e outros da diretora escute o podcast Feito por Elas.
35 doses de rum (2008)
Direção: Claire Denis
Sinopse: Lionel, um viúvo, criou sozinho sua filha Josephine. Agora que ela cresceu, a vida a dois de pai e filha começa a se parecer com a de um casal. Eles cuidam um do outro como se o amanhã nunca fosse chegar. Para uma crítica completa deste filme e outros da diretora escute o podcast Feito por Elas.
O pai das minhas filhas (2009)
Direção: Mia Hansen-Løve
Sinopse: Grégoire Canvel é casado, pai de três filhas e produtor de cinema. Entre um telefonema e outro, ele fuma um cigarro e tenta conciliar projetos difíceis, apaziguar egos inflados e resolver problemas financeiros de sua produtora, que não pára de acumular riscos. Em meio a tudo isso, ainda precisa arranjar tempo para dedicar à família. Sua mulher o convence a passar o feriado na Itália, mas ao voltar a Paris, Grégoire se depara com a situação mais difícil de sua carreira, e se vê ameaçado pelo cansaço.
Um lugar qualquer (2010)
Direção: Sofia Coppola
Sinopse: Johnny Marco (Stephen Dorff) é um ator encrenqueiro que passa as tardes bebendo no hotel Chateau Marmont, em Hollywood. A tranquilidade de sua vida preguiçosa acaba quando recebe a visita de sua filha de 11 anos, Cleo (Elle Fanning). Com a inesperada visita, ele é forçado a reexaminar suas atitudes.
Inverno da Alma (2010)
Direção: Debra Granik
Sinopse: Ree Dolly tem 17 anos e quer encontrar seu pai, um homem de meia idade que sumiu após usar a casa da família como fiança. Ela começa a seguir rastros deixados por ele e descobre uma rede de mentiras e conspiração.
Minhas mães e meu pai (2010)
Direção: Lisa Cholodenko
Sinopse: Joni e Laser são dois irmãos adolescentes, filhos de um casal de lésbicas, que foram concebidos através de inseminação artificial através de um doador anônimo. Quando Joni completa 18 anos, vai atrás do direito de descobrir quem é seu pai biológico.
O Cavalo de Turim (2011)
Direção: Ágnes Hranitzky e Béla Tarr
Sinopse: Turim, 3 de Janeiro de 1889. O filósofo Friedrich Nietzsche sai de casa. Ali perto um camponês luta com a teimosia do seu cavalo, que se recusa a obedecer. O homem perde a paciência e começa a chicotear o animal. Nietzsche aproxima-se e tenta impedir a brutalidade dos golpes com o seu próprio corpo. Naquele momento perde os sentidos e é levado para casa onde permanece em silêncio por dois dias. A partir daquele trágico evento Nietzsche nunca mais recuperará a razão, ficando aos cuidados da sua mãe e irmãs até ao dia da sua morte, a 25 de Agosto de 1900. Partindo deste evento, o filme tenta recriar o percurso do camponês, da sua filha, do velho cavalo doente e a sua existência miserável.
Histórias que contamos (2012)
Direção: Sarah Polley
Sinopse: Uma reunião de depoimentos dos pais e de familiares da diretora Sarah Polley dão conta de um único acontecimento, que é gradualmente revelado. Entre as discrepâncias dos depoimentos, ora engraçados, ora reveladores, Polley faz uma reflexão sobre a memória subjetiva ao mesmo tempo em que traz à tona uma revelação sobre seus pais que mudou sua vida há alguns anos. Para uma crítica completa deste filme e outros da diretora escute o podcast Feito por Elas.
Tanta Água (2013)
Direção: Ana Guevara e Leticia Jorge
Sinopse: Alberto e seus filhos, Lucía e Frederick, decidem passar as férias nas Termas de Arapey. Quando a chuva começa a afetar os ânimos, Alberto resolve animar a família, mas acaba batendo de frente com a pré-adolescente Lucía. Esta viagem vai marcar a vida de todos com muitos momentos de amizade, discussões e descobertas.
Os dias com ele (2013)
Direção: Maria Clara Escobar
Sinopse: Neste documentário, a diretora mergulha no passado quase desconhecido de seu pai, Carlos Henrique Escobar. As descobertas e frustrações de acessar a memória de um homem e de um período da história brasileira cheio de lacunas. Ele, um intelectual preso e torturado durante a ditadura militar, não fala sobre isso desde aquele tempo.
Mulher do Pai (2015)
Direção: Cristiane Oliveira
Sinopse: A adolescente Nalu (Maria Galant) precisa cuidar do pai cego, após a morte da avó que os criou como irmãos. Quando Ruben (Marat Descartes) percebe o amadurecimento da filha, surge uma desconcertante intimidade entre eles. Mas, com a chegada de Rosário o ciúme ganhará espaço na vida de ambos. Leia nossa crítica aqui.
Toni Erdmann (2016)
Direção: Maren Ade
Sinopse: Winfried (Peter Simonischek) é um senhor que gosta de levar a vida com bom humor, fazendo brincadeiras que proporcionem o riso nas pessoas. Seu jeito extrovertido fez com que se afastasse de sua filha, Ines (Sandra Hüller), sempre sisuda e extremamente dedicada ao trabalho. Percebendo o afastamento, Winfried decide visitar a filha na cidade em que ela mora, Budapeste. A iniciativa não dá certo, resultando em vários enfrentamentos entre pai e filha, o que faz com que ele volte para casa. Tempos depois, Winfried ressurge na vida de Ines sob o alter-ego de Toni Erdmann, especialista em contar mentiras bem-intencionadas a todos que ela conhece. Leia nossa crítica aqui.
Alba (2016)
Direção: Ana Cristina Barragán
Sinopse: Alba tem 11 anos. Uma tarde, sua mãe é internada no hospital e ela, então, passa a viver com Igor, o pai que ela mal conhece. Os esforços de Igor para se aproximar de Alba, as meninas do colégio e o primeiro beijo são estímulos que marcam sua entrada na adolescência e a aceitação de sua família. Leia nossa crítica aqui.
Comunhão (2016)
Direção: Anna Zamecka
Sinopse: Ola, adolescente de apenas 14 anos, vive e comanda uma família totalmente desajustada e sem rumo. Mesmo assim, tem grandes sonhos para o futuro, e o principal deles é reunir todos novamente: seu pai, que vive fora da realidade e só pensa em TV e cerveja, seu irmão mais novo que é autista e sua mãe, casada e com um filho com outro homem.