[GAMES/LISTA] Cinco dos melhores jogos com protagonistas femininas de 2017

[GAMES/LISTA] Cinco dos melhores jogos com protagonistas femininas de 2017

Com o fim de ano se aproximando, seria injusto não relembrarmos o porquê de 2017 ter sido um excelente ano para os jogos e, principalmente, para os games com personagens femininas. Confira, abaixo cinco jogos com mulheres que sem dúvida marcaram o ano de 2017.

Horizon Zero Dawn

Horizon Zero Dawn foi certamente um dos RPG’s de ação mais promissores para 2017. Felizmente, o título que traz a caçadora Aloy como protagonista surpreendeu e até foi indicado como GOTY (Game of the year), no Game Awards desse ano. Contando com um universo futurista e uma narrativa eletrizante que envolve dinossauros robóticos, a franquia ainda introduziu uma protagonista feminina que também é uma forte, astuciosa, curiosa e determinada guerreira. Disso, podemos nos orgulhar. A Guerrilla Games nos apresentou uma personagem feminina com profundidade, com uma história e personalidade própria e que é capaz de lidar com os perigos de seu mundo com determinação e muita força.

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What Remains of Edith Finch

O game usa mecânicas simples, mas muito bem empregadas, para contar a bela história de Edith Finch, uma garota que deve buscar compreender a tragédia que ocorreu com sua família. É uma pena que esse jogo não tenha recebido tanta atenção, já que se trata de uma experiência incrível. Edith é uma forte e corajosa garota e também a única que restou em sua família. Sua história é narrada por meio das lembranças de outros personagens de sua família e de sucessivas mudanças de perspectivas.

Hellblade: Senua’s Sacrifice

Outro marco de 2017 foi a mais recente produção da Ninja Theory, Helllblade: Senua’s Sacrifice. Com uma excelente qualidade gráfica, o game também conta com uma protagonista feminina forte e determinada, a guerreira viking Senua.

No entanto, Senua não é uma heroína tradicional, visto que ela sofre de um transtorno psicológico grave, um tipo de psicose. Hellblade foi bastante eficiente na tarefa de representar o sofrimento de uma pessoa que passa por experiências de alucinação, bem como em desenvolver uma personagem feminina com profundidade e que não se resume ao seu transtorno mental.

Uncharted: The Lost Legacy

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Outra grande surpresa de 2017 foi quando Uncharted deixou de ser só sobre Nathan Drake. Nessa nova aventura, Chloe Frazer e Nadine Ross, originalmente apresentadas em títulos anteriores da franquia, unem suas forças para encontrar a Presa de Ganesh, um lendário artefato do hinduísmo. São duas mulheres não brancas como protagonistas e isso é extremamente significativo para a indústria. No game, há uma dinâmica entre as duas personagens que funciona muito bem e cada uma tem sua personalidade e histórias próprias.

É admirável que a Naughty Dog tenha nos apresentado a duas protagonistas que mostram que sabem lutar com homens de igual para igual e isso fica evidente quando alguém questiona a capacidade delas simplesmente por serem mulheres,  já que o jogo faz questão de mostrar o quão poderosas e independentes elas são.

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Life is Strange: Before the Storm

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O sucesso da aventura de Max e Chloe em Life is Strange certamente fez com que quiséssemos conhecer mais sobre a protagonista do cabelo azul, sendo que uma das principais questões que surgiam entre os fãs era ”Quem é Chloe Price?” Before the Storm adquiriu a função de aprofundar a história de Chloe e, diferentemente de seu antecessor, não utilizar das viagens no tempo. Contando com protagonistas femininas reais e bastante aprofundadas, a série da Square Enix ganhou o público ao desenvolver uma narrativa complexa, cheia de detalhes e plot twists.

Felizmente nesse ano ganhamos a chance de viver um pouco na pele de Chloe, uma jovem teimosa, rebelde e que tem um estilo bastante alternativo. Audaciosa, extrovertida e propensa a ter crises de raiva, a personagem se assemelha muito a uma garota real, com problemas reais e é por essa razão que esse game merece tanto reconhecimento.

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Hardcore gamer, punk e antissocial. Fã de RPG's de fantasia, ficção científica e quadrinhos independentes. Passa as horas vagas e as não vagas com seus consoles e PC.
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