Com um pouco mais de dois anos, o Doses de Leitura surgiu filiado de um grupo de cinema, o Dias de Cinefilia. Desde então, o grupo literário conta hoje com mais de 5 mil membros. Ali, existe uma grande variedade de leitores e gostos literários: desde os grandes leitores de clássicos russos, como também aqueles que consomem os mais variados tipos de romances hot considerados bizarros (tipo aliens que vivem em planetas dominados por gelo).
Inclusive, são as obras eróticas e românticas que tendem a ter mais engajamento no Doses de Leitura, seja pelo teor humorístico ou romântico de tais leituras. Ainda assim, uma das idealizadoras do grupo, Maria do Rosário, comenta que para haver um bom engajamento nas postagens do grupo “precisa de uma boa divulgação e um bom timing para ser lançado [publicado]”. Então, o público pode publicar, mas consciente de que nem sempre haverá muitos comentários ou curtidas – e está tudo bem!
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Além dessa grande variedade de gostos literários, ideias e comentários a serem feitos, não é de se surpreender que haja conflitos. Por isso, a equipe do grupo faz uma força-tarefa de em monitorar os tipos de postagens. Assim, evitam que surjam falsas propostas de debate para promover discussões sem fundamento. Ou até mesmo que abram espaços para destilar preconceitos. Ainda que esses conflitos existam, ali é um espaço seguro para que todas as pessoas se sintam confortáveis e dialoguem, mesmo que as opiniões sejam contrárias com algum grupo de pessoas ou não.
O objetivo central do Doses de Leitura é promover nomes e títulos, além de apresentar e unir novas pessoas por meio da leitura. Ainda que soe clichê, muitas pessoas conheceram livros no grupo que se tornariam os seus favoritos.
O grupo divide suas leituras em temas (livre, natalino, fantasias e muito mais) e ali existem as leituras mensal e as semanais. Para decidir o livro do mês e semana, são feitas as sugestões em posts oficiais – com direito a campanha e tudo – e os títulos são escolhidos por votação popular. As leituras definidas são feitos posts de lembretes de leitura e, ao final do mês e/ou semana, o debate é realizado.
Abaixo, conheça alguns dos títulos favoritos de alguns do Doses de Leitura:
Carmilla, de Sheridan Le Fanu
Sinopse: Cerca de quinze anos antes de Drácula, um livro sobre vampiros marcou a literatura gótica e estabeleceu-se entre os clássicos de horror: Carmilla, de Joseph Sheridan Le Fanu. Aliás, não um livro sobre vampiros, sobre “a vampira”. A lasciva personagem que dá título ao conto tornou-se uma das mais impactantes figuras do imaginário vampiresco na história. A obra é narrada por Laura, jovem que vive isolada com o pai em um castelo na Estíria – região do antigo império austro-húngaro.
Uma hóspede inesperada, entretanto, despertará os sentimentos amorosos da jovem Laura, ao mesmo tempo que lhe causará certo terror ao trazer de volta antigos pesadelos da infância. Carmilla é um conto sobre sedução e horror, criaturas ancestrais e o despertar da maturidade, amor e repulsa. Um clássico excitante para os amantes do gênero. (Via: Livraria da Vila)
Os sete maridos de Evelyn Hugo, de Taylor Jenkins Reid
Sinopse: Com todo o esplendor que só a Hollywood do século passado pode oferecer, esta é uma narrativa inesquecível sobre os sacrifícios que fazemos por amor, o perigo dos segredos e o preço da fama.
Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes — seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história — ou sua “verdadeira história” —, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso — e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.
“Evelyn Hugo faz Elizabeth Taylor parecer sem graça. Você vai rir com ela, chorar, sofrer, e então voltar para a primeira página e fazer tudo de novo.” — Heather Cocks e Jessica Morgan, autoras de The Royal We. (Via: Travessa)
Maurice, do E. M. Foster
Sinopse: Maurice, de E.M. Forster, foi escrito entre 1912 e 1913, mas só foi publicado em 1971, após a morte do autor e conforme o seu desejo. O romance narra a história de Maurice e suas paixões por outros rapazes, o que é, ainda hoje, uma temática controversa. As razões para Maurice ter permanecido inédito são explicadas, em parte, pelo próprio autor nas notas escritas em 1960 e que se encontram ao final da presente edição. É a primeira vez que Maurice é publicado no Brasil. (Via: Amazon)
Vermelho, branco e sangue azul, da Casey McQuinston
Sinopse: O que pode acontecer quando o filho da presidenta dos Estados Unidos se apaixona pelo príncipe da Inglaterra?
Quando sua mãe foi eleita presidenta dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz se tornou o novo queridinho da mídia norte-americana. Bonito, carismático e com personalidade forte, Alex tem tudo para seguir os passos de seus pais e conquistar uma carreira na política, como tanto deseja. Mas quando sua família é convidada para o casamento real do príncipe britânico Philip, Alex tem que encarar o seu primeiro desafio diplomático: lidar com Henry, irmão mais novo de Philip, o príncipe mais adorado do mundo, com quem ele é constantemente comparado — e que ele não suporta.
O encontro entre os dois sai pior do que o esperado, e no dia seguinte todos os jornais do mundo estampam fotos de Alex e Henry caídos em cima do bolo real, insinuando uma briga séria entre os dois. Para evitar um desastre diplomático, eles passam um fim de semana fingindo ser melhores amigos e não demora para que essa relação evolua para algo que nenhum dos dois poderia imaginar — e que não tem nenhuma chance de dar certo. Ou tem? (Via: Google Books)
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