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CINEMA, DELIRIUM NEWS, QUADRINHOS

Após um longo caminho, diversidade de gênero chega aos cinemas pelas histórias em quadrinhos

por Delirium Nerd @delirium_nerd · 13 de setembro de 2019

Há de se reconhecer, como fica bem claro em tempos atuais, que foi percorrido um longo caminho entre a criação de histórias fictícias que abrangessem diversas culturas, etnias e raças e o reconhecimento dessas pelo grande público. No contexto das histórias de super-heróis, essa aceitação da diversidade parece ter levado ainda mais tempo, visto que a abertura para que surgissem personagens superpoderosas do gênero feminino foi bastante tardia. 

Esse caminho rumo ao reconhecimento da diversidade carregou velhos hábitos durante um bom tempo. Por melhor que tenha sido a intenção – e o esforço – de desenhistas como Stan Lee e Jack Kirby em criar personagens femininas credíveis em suas histórias, era quase inevitável que eles caíssem em clichês que iam desde a donzela em apuros até a mulher independente. Dois extremos entre a presumida inocência e a confiança total em si mesma, sem encontrarmos aí um meio-termo.

Entretanto, já era possível encontrar na literatura do século XIX personagens femininas que poderiam muito bem ser usadas como ponto de referência para tais autores. O exemplo mais óbvio seria Jane Austen, com sua lista de heroínas criadas em obras que já saíram como crítica aos formatos tradicionais dos romances da época – alguns deles escritos por outras mulheres, como Ann Radcliffe e Clara Reeve.

diversidade

Fonte: Pixabay

Ainda assim, não houve muito espaço para o desenvolvimento desse tema em roteiros de histórias em quadrinhos. Questão que também era reproduzida em mesas de diretoria de estúdios de produção e distribuição de obras cinematográficas, onde vozes masculinas eram muitas vezes as únicas.

Enquanto se explorava fortemente a imagem de super-heróis tradicionais, como Superman, que pode ser encontrado nas mais variadas formas – desde as histórias em si até filmes e jogos de roleta online –, as heroínas eram deixadas para trás. Uma vez que os super-heróis saíram dos quadrinhos para tomar as telas de cinema em blockbusters, o papel da mulher, fosse ela retratada com superpoderes ou não, ainda reproduzia os clichês das obras originais nas suas adaptações.

Por sorte houve evolução, e novos tempos chegaram a esses ambientes. Mesmo que os grandes estúdios de cinema tragam ainda poucas oportunidades de trabalhos para diretoras e roteiristas mulheres (se compararmos com as oportunidade que os homens receberam nesse meio), este já não é o caso nos estúdios de histórias em quadrinhos. A diversidade também não fica somente na questão de gênero, uma vez que há também muito mais pessoas de diferentes etnias e raças do que era encontrado em outros tempos nestes ambientes.

diversidade

Fonte: “SDCC 15 – Spider Gwen” por Oliver Ayala (CC BY-SA 2.0)

Inevitavelmente, a influência dessa abertura a um mundo mais diverso acaba respingando nas obras que tomam não só as bancas de jornal como também as telas de cinema. Um dos melhores exemplos recentes é “Homem-Aranha: no Aranhaverso“, filme em que Gwen Stacy – que é tradicionalmente uma das namoradas de Peter Parker – se revela como a Mulher-Aranha de um dos múltiplos universos que se cruzam no mundo de Miles Morales, o jovem negro e latino que protagoniza a história.

Não dá para deixar de mencionar os filmes cujas protagonistas são as super-heroínas. “Mulher-Maravilha“, da DC, e “Capitã Marvel“, do estúdio que tem o mesmo nome, foram sucesso de crítica e principalmente de público, apesar dos narizes torcidos entre a parte mais conservadora dos fãs de histórias de super-heróis.

Agora, é importante que os envolvidos vejam não só a parte de retorno monetário para os produtores e produtoras de tais obras, mas também a importância de ter essa diversidade retratada com mais frequência na cultura pop, reforçando a representatividade em obras como as mencionadas. Exemplos positivos podem fazer grande diferença na formação de qualquer ser humano, e a mídia, seja ela impressa ou audiovisual, tem um papel-chave nesse processo.

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