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Nana
MANGÁS/ANIMES

Nana: as desventuras da independência aos vinte e poucos anos

por Beatriz Brito @btrzbrt · 11 de julho de 2017

Na primeira década dos anos 2000, a autora e ilustradora Ai Yazawa lançou seu terceiro mangá. Uma história significativa e impactante, de certa maneira, “Nana” é um relato sobre independência e amadurecimento, colocando as inseguranças do feminino aos vinte e poucos anos dentro de uma história rica em questionamentos sobre o que é deixar a adolescência pra trás e entrar de cabeça na vida adulta.

A premissa inicial da história é simples: duas garotas, que possuem apenas o nome e a idade em comum, com histórias de vidas distintas, se encontram no mesmo trem indo para Tóquio. As coincidências as levam até uma visita ao apartamento 707, lugar que viria a ser a casa compartilhada das duas garotas nos capítulos seguintes. A partir desse reencontro, as histórias de cada Nana acabam se entrelaçando e sendo o alicerce de uma amizade mais forte que qualquer relação romântica retratada no mangá.

Nana Komatsu é retrato da insegurança, sensibilidade e frivolidade. É a garota do interior, filha do meio, que costuma depender dos amigos, se apaixonando a primeira vista e colecionando decepções amorosas. A maneira efusiva e impulsiva a leva até Tóquio, convencida de que conseguirá logo um emprego e autonomia suficiente para viver com o namorado, Shoji. Sua chegada na cidade é o ponto de virada na vida da garota.

Nana

Já Nana Osaki possui uma história diferente. Abandonada pela mãe quando criança, perdeu a avó aos 16 anos e passou a morar com Ren, namorado e guitarrista da banda Black Stone (BLAST), em que Nana é a vocalista. Ren é convidado para ir a Tóquio fazer parte de outra banda, a Trapnest, e a protagonista recusa seu convite, preferindo continuar com a BLAST e fazendo seu nome dentro da música. Quando completa 20 anos, Nana decide ir até a capital japonesa para tentar carreira e é quando as coisas começam a mudar.

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O desenrolar da trama nos leva a conhecer demais personagens que acompanham as vidas de cada Nana, e que acabam convergindo quando as duas se conhecem. Nobu, Shin e Yasu, membros da BLAST e amigos de Nana Osaki; Shoji, Junko e Kyosuke, amigos de Hachi; além dos músicos da Trapnest, Reira, Takumi e Naoki. As duas bandas possuem uma ligação além da concorrência na música japonesa, e o envolvimento de todos influencia de certa forma no curso da história, nos pensamentos e ações das protagonistas diante de determinados eventos.

Nana

Ai Yazawa não deixa nenhuma ponta solta na trajetória de ambas e traz emocionantes reflexões nos diálogos das personagens sobre abandono e solitude, aliadas a um humor típico das publicações da autora. É difícil ler os 21 volumes de “Nana” e não se identificar com algum aspecto da trama, de tão verossímil que a história se traduz. Você pode não ser a voz de uma banda punk ou se envolver com músicos famosos, mas pode se encontrar nas emoções dos personagens retratados. Se você é uma jovem adulta em busca de independência, “Nana” é perfeita para você.

O mangá foi publicado de 2000 a 2009 na revista Cookie, no Japão, e chegou ao Brasil em 2008 pela JBC. Além de “Nana“, Ai Yazawa possui mais dois mangás publicados: “Gokinjo Monogatari” (1995) e “Paradise Kiss” (2000). Ambos possuem personagens interligados e histórias igualmente interessantes – além de terem ganhado animes e, no caso de “Paradise Kiss”, uma versão live-action. Nana possui um anime e dois filmes live-action, com músicas originais inspiradas nas bandas da história.

Infelizmente, a história foi interrompida no volume 21 do mangá, quando Ai Yazawa adoeceu e parou de trabalhar. Desde então, os rumores de um possível retorno deixaram os fãs apreensivos, já que o mangá parou num ponto crucial e todos ainda aguardam um desfecho. A boa notícia é que Yazawa tem voltado a publicar tirinhas do material extra que vinha no fim de cada mangá na revista Cookie. Talvez seja um indício de que “Nana“, em breve, retornará às bancas.

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Beatriz Brito

Aspirante a jornalista, carioca e apaixonada por música. Quando não está rondando os sebos de vinis e cds do Centro do Rio, está lendo, falando e escrevendo sobre essa paixão. Queria largar tudo e viajar na TARDIS com o Doctor.

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