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DELIRIUM NERD
Bandersnatch
SÉRIES

[SÉRIES] Black Mirror: Bandersnatch é um filme interativo sobre tecnologia e perda de controle

por Jéssica Reinaldo @capirojesca · 28 de dezembro de 2018

Black Mirror é uma das grandes séries 8 ou 80 da atualidade: ou você a ama ou você a odeia, e tudo na mesma intensidade. Uma série de pessoas afirmam que a série é enfadonha e boba, tendo perdido a essência da primeira temporada; outros muitos afirmam que a série é genial. A frase “isso é muito Black Mirror” serve tanto como crítica como para deboche. Seja como for, independente de ser ou não genial ou sem graça, Bandersnatch traz um novo nível de “isso é muito Black Mirror” para a Netflix. O texto não contém spoilers.

Bandersnatch é o título do filme interativo lançado nesta sexta-feira, dia 28 de dezembro, pelo serviço de streaming. A série, que já possuía 4 temporadas que lidam com os perigos e horrores de relações e tecnologia, inovou ao deixar que você escolha os rumos que o filme pode tomar. Muitos alegaram nas redes sociais que o antigo programa que passava na Rede Globo, “Você Decide”, já havia feito isso antes, bem como alguns outros filmes interativos. Porém, ao pensarmos que Black Mirror é exatamente sobre lidar com a tecnologia em nossas vidas, e que agora pertence a um serviço de televisão online, faz muito sentido que eles tenham desenvolvido essa ideia.

Bandersnatch

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No filme, acompanhamos Stephan (Fionn Whitehead), jovem programador de jogos que está desenvolvendo um jogo de escolhas a partir de um livro do qual gosta, chamado Bandersnatch. Ele vai até uma empresa, que aceita produzir seu jogo, e conhece o jovem Colin (Will Poulter), e esses dois personagens são os principais que irão conduzir o jogo e as decisões serão, principalmente, centradas neles. As escolhas, porém, são limitadas, e se você segue por um caminho “errado”, existe a opção de voltar.

O roteiro é interessante, nos apresenta Stephan procurando lidar com o luto da perda da mãe, com a pressão de criar um jogo, com as ideias que, ao menos uma vez, já tivemos “e se eu pudesse reiniciar isso? se eu pudesse começar de novo”. Infeliz ou felizmente não temos essa possibilidade na vida real, mas é interessante acompanhar o estrago feito a partir de um personagem terceiro, na tela de um notebook, de longe, como espectadora. Mesmo que jogos façam isso o tempo todo, é interessante observar que um serviço de televisão por assinatura esteja disposto a trabalhar com essa ideia também.

As atuações de Whitehead e Poulter são um detalhe à parte, e é incrível o que ambos fazem em cena. Poulter, principalmente, faz um personagem interessantíssimo que gostaríamos de conhecer mais. Whitehead segurou muito bem a barra do protagonismo, e é de se imaginar o trabalho dessas gravações.

Bandersnatch

Bandersnatch tem jogadas incríveis de roteiro, um ótimo marketing para a Netflix e momentos interessantes. São diversos caminhos e finais para serem explorados, além de situações que te farão pensar “muito bem, Netflix, muito bem”. Boas atuações, entretenimento, um roteiro interessante, uma história que vale a pena ser vista e pensada.

Por mais que essas interações já tenham sido exploradas antes, é interessante como elas são apresentadas para nós em um serviço de streaming, e deixam no ar uma série de novas possibilidades.

Se você gosta de jogos de múltipla escolha, histórias com finais alternativos, a possibilidade de escolher enquanto assiste, se sempre se perguntou “mas e se esse personagem escolhesse esse caminho ao invés desse?” você vai gostar de Bandersnatch. Pode não ser o episódio mais brilhante de Black Mirror, pode até ser decepcionante com algumas escolhas e decisões, mas é um episódio interessante e divertido, que faz você parar pelo menos um minutinho sobre como é ter controle sobre a vida de outra pessoa, e como é não ter nenhum controle sobre a própria vida.

Bandersnatch

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Jéssica Reinaldo

Formada em História, escreve e pesquisa sobre terror. Tem um afeto especial por filmes dos anos 1980, vampiros do século XIX e ler tomando um café quentinho.

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