Masculinidade em pauta no universo de Star Wars

Masculinidade em pauta no universo de Star Wars

Diversos estereótipos masculinos navegam no universo de Star Wars, alguns mais saudáveis que os outros; contudo, muitos se aproximam de comportamentos que transcendem a ficção. Como marco na cultura pop, Star Wars tem uma mensagem e aspectos que transcendem o cinema e legado não significa apenas uma variação de coisas boas.

As duas faces, os conflitos e privilégios de um novo vilão 

Star Wars
Kylo Ren (Imagem: divulgação)

Kylo Ren, ou Ben Solo, é de uma dualidade que muitos afirmam ser um descuido de roteiro enquanto outros o adoram como um dos personagens mais bem construídos da nova saga. O fato é que, diante das múltiplas interpretações extraídas do personagem interpretado por Adam Driver, Kylo Ren é um vilão que detém muitas semelhanças com o homem moderno, o homem branco cis da contemporaneidade. Kylo é literalmente a manifestação dos traumas vivenciados por Ben Solo, filho de Leia e Han, e aprendiz de Luke Skywalker no caminho Jedi.

Muito pouco temos sobre o Ben no tempo em tela da trilogia, o Ben que Leia ardorosamente tenta resgatar com um misto de culpa pela ausência, misturado ao amor que sente pelo único filho. Depois de encarar uma situação crítica, Ben permite que o Darkside comece a agir. Aos poucos, a persona de Kylo Ren começa a ser moldada e vai distanciando o herdeiro dos Skywalkers das lutas compradas por seus pais e tio. Quem vemos nos Episódios VII e VIII é Kylo Ren e Kylo é emocional, raivoso, cheio de si e determinado. Ele acredita no que faz, só que é exatamente o lado emocional de Kylo que angariou uma legião apaixonada de fãs pelo Ben, não apenas Kylo.

A dualidade entre ambos é amplamente reforçada pela própria história e é correto interpretar que em muitos momentos da nova jornada foi sobre alcançar Ben Solo, aqual ele parece ter encerrado ao final do segundo Episódio, abraçando Kylo Ren quando decide tomar o controle após a derrubada de seu Mestre. Não sendo essa uma teoria exclusiva, sendo que muitos acreditam ainda existe esperança para Ben, que a porta não foi fechada. Esperança ou não, Star Wars cai na repetição em entregar um espaço para histórias masculinas serem contadas em maior peso, número e relevância.

Ainda que essas múltiplas facetas sejam fragmentadas ou passem por um ar de mistério, como no caso do próprio Kylo, sua vertente emocional de possível redenção não exclui o fato de o herdeiro dos Organa-Solo ter se unido a um exército fascista cujo objetivo é o de estreitar a liberdade social na vastidão da Galáxia, fazendo uso do genocídio, das mortes, da ditadura e cerceamento da liberdade para tanto. Não cabe a ninguém julgar apego e interesse pelo desenvolvimento de personagem, sendo ele alinhado ao Bem ou ao Mal, mas cabe, sim, uma análise de que Kylo Ren ganha tanta simpatia por tratar-se de um homem e também ganha tanto ódio pelo mesmo fato, isso porque existe ainda uma terceira vertente, a dos homens que se sentem ofendidos pela representação de Ben Solo.

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Ben Solo (imagem: divulgação)

Homens brancos que desejavam ter um novo Luke tiveram de se contentar com uma heroína, Rey, e com um herói negro, um herói latino e uma heroína asiática. Ao homem branco, permaneceu apenas Kylo, Ben, frágil e repleto de emoções, vilão cujo arco de redenção não é bem aceito por todos, dono de um descontrole emocional e cenas onde perde por completo o raciocínio. Cabe ao homem branco, pela primeira vez na história de Star Wars, encarar as telas de cinema e ver sua toxicidade explícita, seus defeitos acima dos acertos. Partindo para análise social, o quão irônico ou proposital é o fato de estarmos vivenciando um período onde o homem branco cis é o principal motor de uma virada alt-right mundo afora?

Homens intolerantes que não sabem como encarar adversidades sem acharem-se no direito de afetar negativamente as pessoas do seu convívio. Curiosamente, este é um assunto que sempre levanta muita polêmica quando é falado sobre. Porém, mesmo quando se ama um personagem, se deve ter consciência do que ele representa e de suas ações. Ninguém deve ser julgado por gostar de vilões ou arcos de redenção, mas reconhecer algo pelo que é acaba sendo um exercício muitas vezes complicado num fandom, mas com tantas nuances envolvidas no novo vilão, uma delas merece ser destacada: a manipulação que ele sofre nas mãos Líder Supremo Snoke.

A manipulação como recorrente instrumento de poder 

O elemento da manipulação é uma ferramenta constante no universo de Star Wars. Sem ele, os eventos que desencadearam na tomada da Galáxia por Darth Sidious jamais teriam acontecido e a manipulação dos homens que têm contato com a Força é uma constante em todas as trilogias.

Vemos Anakin ser levado pela persuasão de Sidious, testemunhamos o mesmo poder crescer e, finalmente, padecer perante a presença de seu filho Luke, entregando a Darth Vader um singular momento do que seria o início de uma possível redenção, caso ele não encontrasse seu fim com seu último ato – e atualmente, no arco de Kylo Ren, foi o Líder Supremo Snoke quem invocou, provocou e brincou com os sentimentos confusos de um Ben Solo quebrado pela tentativa de assassinato do seu próprio tio, a quem confiava a própria vida. Snoke trouxe à tona a admiração que Ben sempre tivera por Darth Vader, vagarosamente a esculpindo numa verdadeira obsessão. Após desertar dos Jedi para se alinhar com os Cavaleiros de Ren, adotou o sobrenome da cavalaria na construção de um novo personagem que teve como mentor o Líder Supremo Snoke.

Snoke, juntamente com Palpatine, pertence a outra classe de representação fictícia. Eles são o arquétipo vilanesco mais escancarado de toda história, ambos resolutos em suas posições de déspotas, cujo único objetivo é o da submissão; a submissão de todo e qualquer ser na Galáxia. Os dois usam de todo e qualquer recurso para alcançar suas metas, incluindo a deturpação de jovens poderosos. Anakin é apenas um peão nas mãos de Palpatine e Kylo Ren é um cavaleiro forjado e esculpido por Snoke, atraído pela herança de poder e destruição deixado por seu avô.

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Palpatine e Anakin (Imagem: divulgação)
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A hierarquia de poder é elemento-chave na construção desses personagens, todos atraídos pelo lado cru e brutal da Força. O apego àquilo que podem dominar pouco a pouco abandona a pintura de admiração, fascinação e domínio; tanto poder nas mãos desses homens gera o vício, a corrupção que destrói toda uma visão anterior de mundo. Mesmo dentre os Jedi, não há uma conduta generalizada que gere a empatia ou bondade. Luke e toda sua sensibilidade são uma exceção que paralela com as escolhas do seu pai quando ainda jovem.

No universo dos homens que buscam poder e submissão, Luke busca a salvação, a mesma que seu salvador, Obi-Wan Kenobi, buscou. Kenobi é um dos personagens mais importantes da saga e a verdadeira representação do mentor. O arquétipo de mentor começa desde o Episódio I, quando salva Anakin, continuando a ser seu mentor nos Episódios seguintes, ainda resistindo e tentando salvar sua alma do lado sombrio da Força por um bom tempo. Obi-Wan é o favorito de muitos no estabelecimento da sua trilogia, por representar um herói de guerra e um grande amigo, mas acaba sendo uma figura que o tempo inteiro funciona em prol dos outros, motivo pelo qual muitos fãs defendem que ele deveria ter tido seu próprio spin-off, o qual também foi defendido por seu ator, Ewan McGregor.

Luke e Han, paralelos de diferentes idealizações 

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Luke e Han Solo (Imagem: divulgação)

Na contramão dos homens de compasso moral quebrado em Star Wars, temos os representantes do trio principal dos Episódios IV, V e VI: Han Solo e Luke Skywalker. A Luke Skywalker é dado todo o percurso do herói fantástico: um garotinho vindo do nada descobre que tem grandes poderes e parte numa jornada para descobrir a origem deles, acabando por se envolver numa trama muito maior, porém da qual é um dos pontos principais; e Luke é cativante, de sorriso afável e uma personalidade dócil, curiosa. Sua masculinidade é completamente antagônica à de Han Solo, quem exala charme e usa do mesmo plena consciência para conseguir o que quer.

Luke é o Salvador e Han é o Forasteiro, porque Han Solo não precisava estar ali, não precisava lutar por aquela causa, mas, no final do dia, é convencido pelos dois Skywalkers com quem convive e aí sua trama heroica começa, ainda que nunca o faça perder a personalidade arredia e cheia de comentários sarcásticos. Han acaba por ser uma idealização masculina atraente para aqueles que o veem como ideal amoroso ou aqueles que querem ser parecidos com ele. O épico é grandioso o suficiente para reforçar o estereótipo do homem charmoso e galanteador, que vive a vida correndo todos os riscos e ainda “fica com a garota no final”. Han Solo foi um verdadeiro marco nessa categoria de personagens charmosos e aventureiros, mas de coração enorme.

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Han Solo (Imagem: divulgação)

Star Wars nos traz vários protótipos diferentes do “homem ideal”. O poder do épico de ficção científica foi forte o suficiente para reforçar diversos modelos: o bad boy, o jovem revoltado, o mentor leal, bondoso e obstinado na figura de Obi Wan, dentre outros, mas Luke acabou caindo na armadilha do mito heroico criado ao seu redor. Após o Episódio VIII, a onda de pessoas revoltadas com a caracterização do personagem foi ainda mais proeminente do que seus defensores. O próprio Mark Hamill, a princípio, hesitou, mas foi convencido depois de conversas com o diretor, de que Luke poderia sim desenvolver aquele tipo de comportamento.

No final das contas, a construção de um personagem para além do que ele fez é mais uma especulação do que certeza. Ninguém pode afirmar que Luke perderia as esperanças, cairia em fraqueza, reclusão, depressão, descrença. Ninguém pode dizer com resoluta certeza que um homem que foi do nada ao tudo em tão curto tempo, tornou-se Lenda e depois viu que a Instituição na qual depositou suas crenças não era o que pensava, não tem o direito de pensar duas vezes. Ele foi exposto a todo tipo de tratamento pela Guerra e, depois dela, ganhou status quase mitológico. Alguém submetido a tamanha exposição e levado a tantos extremos, pode sim, fraquejar. Uma pessoa que não foi submetida a nada disso pode fraquejar.

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Luke Skywalker (Imagem: divulgação)

Parte de toda problemática envolvendo seu personagem vem da premissa que ele é bom, o Bem, mas o Bem bruto; caso existe, não é em forma humana, não no Universo de Star Wars, não em nosso mundo; dizer que seu comportamento vulnerável vai contra tudo que ele representa é reforçar o ideal da existência do homem perfeito, da pessoa perfeita, da curva perfeita que não pode ser dobrada noutra direção por fatores imprevisíveis. Se tais fatores foram erros no roteiro ou não, cairia assim numa problemática diferente. Todos têm o direito em desgostar de algo, de expressarem o quão descontente ficam com certa caracterização, mas a aura de Virgem Maria Intocável ao redor de Luke Skywalker precisa ser desconstruída e o foi, no próprio Episódio VIII, quando vemos um lado vulnerável do Escolhido que pensávamos jamais existir. Se a escolha da desconstrução foi boa ou ruim para os fãs, é uma discussão a mais ou possivelmente uma questão de gosto próprio.

Mas a trilogia do Despertar da Força não teve Luke como principal instrumento para desconstruir a masculinidade imposta nas sagas anteriores. O próprio Kylo tem mais nuances que Anakin, mas o verdadeiro coração da nova trilogia é dele. Finn. FN2187.

Conheça Finn: sensibilidade, crescimento e empatia

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Finn é vulnerável, se expõe, é empático e questionador. Finn foi levado de sua família e vendido para a Primeira Ordem, abandona tudo que conheceu sendo um Stormtrooper, num momento de transe que o faz entender estar… errado. Violência gera caos e desespero, desordem, nada do que estava lutando por; nesse momento de medo e bravura, abandona sua tropa e acaba encontrando Rey. Dali em diante, é levado de carona para a Rebelião e entra em contato com toda sorte de primeiras emoções. Conhece amizade, amor, idealização do amor, cumplicidade e descobre a verdadeira lealdade. Finn é o mais próximo que já tivemos de vulnerabilidade e sensibilidade reais num personagem masculino em Star Wars, protagonista com diversas camadas emocionais, em constante aprendizado. É importante conhecermos um homem desprovido de comportamento nocivo por inerência e também despido de tantas idealizações.

Mesmo quando Finn tenta ser um cavaleiro para Rey ou Rose, os papéis se invertem. Isso acaba criando uma conexão com o personagem, vindo de todas as partes, pois Finn não é estagnado. Mesmo suas emoções, metas e objetivos oscilam e são conduzidos pelo fio condutor da vida. Ele não é um protótipo, mas sim alguém por quem torcer se torna uma ação prazerosa, curiosa e empática. Essa função é extremamente bem desempenhada por John Boyega, quem abraçou seu personagem com força e paixão. Boyega é um notório ativista, alguém que luta contra os comentários e movimentos racistas em redes sociais, que defende suas colegas de elenco da misoginia, que usa da sua fama em prol de causas importantes. Agora também produtor, tenta promover a normatização de homens e mulheres negras em seu devido lugar de destaque na indústria do entretenimento. Finn não poderia estar em melhores mãos.

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Rose e Finn (Imagem: divulgação)

Sua importância é inovadora na trilogia, pois nos entrega alguém que se permite abrir para o mundo, mudar e evoluir, a prova de que a estagnação não é resoluta e joga abaixo o argumento de que depois de certo tempo é impossível nos transformarmos. A mensagem de Finn não para por aí, pois ele entrega o que o personagem de Lando não teve a oportunidade: um homem negro em posição de destaque constante e contínuo e cuja evolução não para. Finn é um guerreiro, soldado, não sexualizado e ainda assim envolvido numa história de romance no Episódio VIII e um dos preferidos do público para ter um relacionamento com a protagonista.

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Finn lutando contra Phasma (Imagem: divulgação)

Através de Finn, é entregue a oportunidade da criança negra finalmente se identificar no mundo de Star Wars, pois a Finn é concedido um protagonismo e evolução que foram negados a Lando. Não por menos ele é um dos maiores destaques nas Convenções, sendo sempre uma das maiores presenças nos cosplayers, tendo sua venda de brinquedos em alta demanda, sendo um dos nomes e personagens mais amados na trilogia. Finn é importante, uma desconstrução incrível, uma representação ainda mais necessária, um acerto no mundo de Star Wars, que merece um desfecho à altura de respectivos personagem e ator no Episódio por vir.

Lições aos personagens e questionamentos aos fãs

O próximo filme também nos trará Poe, que paralela com o charme de Han Solo, além de ambos serem pilotos. A heroína de Poe é uma figura feminina, Leia Organa, outra primeira vez para o Universo dos filmes, onde uma mulher é a figura mais amada e que guia o compasso moral de um personagem importante. Mas sua importância ganhou mais e mais espaço conforme Oscar Isaac cativou os corações com ele, sendo que Poe encontra no Episódio VIII uma linha bem complicada: Poe desobedece diretamente as ordens de suas superiores, Leia e General Holdo. Sua personalidade desafiadora acaba por tentar um plano paralelo, visto que não era informado por suas superiores sobre o que elas pretendiam fazer para defender os seus. 

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Poe (Oscar Isaac) (Imagem: divulgação)

Uma vez Leia em coma, Poe começa a enfrentar Holdo em diversas situações, chegando a mover um motim contra ela, algo que é encerrado pela própria Leia, que tenta passar a valiosa lição de que ele precisa lutar por um objetivo, ter racionalidade e acreditar. O problema passou a ser, novamente, de interpretação da espectadora: muitos acharam as atitudes do piloto exageradas, que ele apenas o fez por Holdo serem duas mulheres acima de si. Outros acreditam que a lição foi bem executada. De um modo ou de outro, Poe configura mais um exemplo de personalidade heroica cabeça quente que pode levar a graves consequências. Se sua lição foi bem aprendida ou não, teremos de esperar o Episódio IX.

Vale a pena lembrar do movimento da mídia para tentar transformar Poe no verdadeiro vilão do último filme, algo que tem raízes na cegueira quanto aos erros dos homens brancos da saga, ao culpar alguém de bom caráter por… desobedecer? Poe não precisaria fazer o que fez caso não houvesse pessoas como Hux prontos para destruir qualquer ameaça ou “desordem social” nesse mundo de guerras criadas por homens – que por muitos anos dominaram as telas e histórias da saga, criando tropes, reforçando estereótipos bons e ruins e criando arcos louváveis e outros nem tanto.

A masculinidade tóxica existe na história e não apenas nela como também em alguns fãs, mas nem mesmo eles podem destruir o quão precioso é o presente de tantos personagens para a vida e imaginário daqueles que apreciam a história e querem mais dela. Star Wars parece estar dando mais e mais espaço para diversos tipos de personagens serem construídos – e desfeitos -, pois nada é constante, nem mesmo os exemplos ou os heróis. E tudo bem amá-los, debater, sermos apaixonados por eles, desde que fique nisso, no amor pela saga, sem perpetuar um comportamento que destruiu a vida do ator Hayden Christensen, que é um desafio na vida de John Boyega, ou transforme-os num estereótipo ambulante, como tentou o fazer com Harrison Ford; ou ainda mais extremo, que destrua a vida do intérprete do seu herói, como foi o caso de Jake Lloyd, criança que protagonizou o papel de Anakin Skywalker em “A Ameaça Fantasma”.

Jake foi vítima de um intenso bullying vindo dos seus colegas de escola e do tratamento desumano que a mídia costuma destinar para aqueles lançados ao estrelato. Somado ao fato de Anakin ser um ícone da cultura pop, a pressão sofrida por Jake o fez abandonar a carreira de ator e destruir as lembranças que tinha de Star Wars; os objetos e pertences guardados por ele. Jake nunca deixou de ser perseguido pelas memórias sombrias ou pelo péssimo tratamento midiático, algo que acabou afetando sua vida pessoal. Mais tarde em sua vida, foi diagnosticado com esquizofrenia. Imaginar o sofrimento imposto a alguém desde a infância apenas por dar vida à um personagem memorável é no mínimo irônico – e, na realidade, muito triste. Não existe amor que atormente, não existe amor algum pela saga naqueles que transformam a vida dos envolvidos num verdadeiro inferno. 

Existem humanos reais por trás dos personagens, de quem recebem a mensagem dos estereótipos, e das mensagens nocivas. Deste último tipo, esperamos que a Força venha a ensiná-los mais sobre compaixão e debate e que nossas ações tenham consequências no mundo – e que venha “A Ascensão Skywalker“, trazendo de volta os heróis mais adorados e polêmicos da Galáxia!

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Edição realizada por Gabriela Prado e revisão por Isabelle Simões.

Escrito por:

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Escrevo onde meu coração me leva. Apaixonada pelo poder das palavras, tentando conquistar meu espaço nesse mundo, uma frase de cada vez.
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