Lovecraft Country não apenas transporta criaturas milenares e aterrorizantes a um ambiente moderno, mas também escolhe como protagonistas pessoas pretas, as quais eram marginalizadas pelo próprio criador de monstros.
Autor: Camille Legrand
O feminismo é branco: uma análise em tela da Segunda Onda Feminista
Ao assistir as obras “Misbehaviour” e “Mrs. America” é impossível não aprender e comparar os discursos, conquistas e desejos da época com as pautas atuais.
Nós: o terror que explora a jornada de autodescobrimento
Obra com protagonismo negro, “Nós” é uma metáfora sobre o desenvolvimento pessoal humano, com nuances de humanidade e monstruosidade.
A conclusão triunfante de “O Céu de Pedra” e a nova dama da ficção científica
“O Céu de Pedra” trouxe um desfecho inesquecível para Quietude, e a premiada autora N.K. Jemisin carrega o título de nova dama da ficção científica atual.
Harriet: uma rasa narrativa abolicionista
“Harriet” trata-se de uma narrativa escravocrata que reflete o poderio legal de brancos sobre negros, mas não a vitória propriamente dita destes.
Lizzo: sobre se sentir bem pra c#*@lho
Lizzo faz parecer fácil algo que não é ensinado às mulheres e nos propõe uma importante reflexão: “Se vocês podem me amar, vocês podem se amar”.
Rock in Rio 2019: a periferia finalmente conquistou o asfalto?
Nas últimas edições do famoso – e, para alguns, o maior – festival de música brasileiro, um fenômeno vem ganhando não apenas notoriedade, mas estabilidade:
“A Fazenda Africana” e o perigo da narrativa única
Curiosamente, ao iniciarmos a leitura de “A Fazenda Africana”, da escritora dinamarquesa Karen Blixen, não esperávamos o desconforto tão grande com a visão colonial do
“Quando me descobri negra” e o processo de se olhar como negra
“Quando me descobri negra” é uma representação contemporânea do perceber negro brasileiro. Uma obra extremamente necessária para a atualidade brasileira.
Úrsula: literatura brasileira, romance, escravidão e abordagem sensível
Em “Úrsula” vemos uma típica história de romance entre uma moça e um rapaz, com direito aos intricados vocábulos da época numa leitura sensível e fluida.