Biblioteca Wandinha Addams: livros de terror escritos por mulheres que ela teria na estante

Biblioteca Wandinha Addams: livros de terror escritos por mulheres que ela teria na estante

Que a vida de Wandinha Addams é repleta de mistério, caos e confusão é indiscutível. A sombria personagem criada por Charles Addams, com seu humor ácido e gostos peculiares, vive cercada por tudo aquilo que lhe apetece a alma: monstros, fantasmas e mortes perturbadoras dão o tom da personalidade da garota que, na mais nova série da Netflix, Wednesday, dirigida por Tim Burton e produzida por Miles Millar e Alfred Gough, é interpretada por Jenna Ortega.

A atriz, que é um fenômeno no momento, entrega aos espectadores uma gótica adolescente soturna, sim, mas também apaixonada por filmes, músicas e… Literatura de terror! Separamos abaixo alguns livros de autoras do gênero que certamente Wandinha teria na estante. Confira!

Parte 1: Escritoras latino-americanas e o horror decolonial

Wandinha tem origem latina, descendendo de uma família mexicana, logo se tem algum tipo de leitura que faria os olhos da garota brilharem seria a de livros decoloniais de terror, algo que casa com a própria personalidade dela e da família — os Addams sabem melhor do que ninguém honrar a própria ancestralidade e defenderem a voz e a vez das minorias.

O que não poderia faltar em sua estante seriam prateleiras e mais prateleiras de autoras latino-americanas de horror. De Mariana Enriquez a Maria Fernanda Ampuero, passando por Mónica Ojeda e a clássica Silvina Ocampo, mestra argentina do conto insólito, a personagem se aventuraria por histórias aterradoras que evocam todo o caos do mundo contemporâneo e de problemas sociais, sobretudo da América Latina, envolvidos por fantasmas, bruxas, demônios e assassinos em série.

Biblioteca Wandinha: livros de terror escritos por mulheres
Colagem: Laís Fernandes

As coisas que perdemos no fogo e Nossa parte de noite, de Mariana Enriquez (Editora Intrínseca)

Mariana Enriquez é uma das maiores escritoras contemporâneas da Argentina e, em As coisas que perdemos no fogo, seu livro de estreia no Brasil, evoca todo o horror capaz de surgir dos problemas sociais como forma de alertar os leitores sobre o potencial destrutivo daquilo que nos cerca.

Tendo como grade parte de suas protagonistas meninas e mulheres, a autora vale-se de tropos do terror para denunciar a misoginia, o abuso de poder policial, a desigualdade social e os ecos das ditaduras em cenários argentinos muito próximos aos que vimos em um passado recente, vemos e vivemos diariamente.

Biblioteca Wandinha Addams: As coisas que perdemos no fogo, de Mariana Enriquez

Resgatando histórias locais, como a do assassino em série Cayetano Santos Godino no conto “Pablito clavó un clavito: uma evocação do Baixinho Orelhudo”, e clássicos da literatura como os mitos de Cthulhu de H. P. Lovecraft em “Sob a água negra”, Mariana apresenta em As coisas que perdemos no fogo doze contos arrebatadores que denunciam tudo o que tememos: o horror real que dorme ao nosso lado. Destaque para a história que dá título ao livro, uma das melhores da antologia, que com certeza agradaria as tendências piromaníacas de Wandinha.

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Biblioteca Wandinha Addams: Nossa parte de noite, de Mariana Enriquez

Já a proximidade de Wandinha com a mediunidade e a bruxaria seriam aspectos suficientes para que ela amasse o longo romance de Mariana: Nossa parte de noite conta a história de Juan, um médium que faz parte de uma seita que cultua o deus da escuridão e que sequestra pessoas para os rituais utilizando o pretexto da ditadura militar argentina para que os corpos desapareçam.

Para que o filho pequeno, Gaspar, não tenha o mesmo destino que ele, Juan terá de se aventurar em uma road trip perigosa por boa parte do território argentino e cidades fronteiriças, mesmo que para isto tenha de enfrentar a maldade em diversas facetas, sendo ela sobrenatural ou vinda de pessoas conhecidas.

A Fúria e As convidadas, de Silvina Ocampo (Companhia das Letras)

Silvina Ocampo (1903-1993) foi uma das maiores contistas argentinas, que nos últimos anos vem ganhando o merecido destaque que não recebeu em vida. Casada com o também autor Adolfo Bioy Casares e grande amiga de Jorge Luis Borges, Silvina passou grande parte da vida à sombra dos homens com quem convivia e, muito reclusa, conseguia encontrar voz para denunciar os absurdos que via acontecendo nos arredores de Buenos Aires por meio dos contos.

Biblioteca Wandinha Addams: A Fúria e As convidadas, de Silvina Ocampo

Suas histórias, permeadas pelo conceito do que Freud denominou “O Infamiliar”, situações que destoam da normalidade e beiram o surrealismo, são também repletas do humor mórbido característico da autora e, muitas vezes, apresentam universos que parecem muito bem ter saído de pesadelos.

Tanto nos contos de A fúria quanto nos de As convidadas, Wandinha certamente se deleitaria com acontecimentos para lá de macabros, em que toda a perversão que o ser humano é capaz de exercer vem à tona em situações extremas.

Cometerra, de Dolores Reyes (Editora Moinhos)

Assim como Wandinha, a protagonista de Cometerra, livro da autora argentina Dolores Reyes, consegue ter visões sobre acontecimentos do passado: a garota, que não tem nome, é apenas chamada de Cometerra, passa a enxergar o paradeiro de pessoas desaparecidas ou mortas quando, literalmente, come porções de terra de certos locais indicados — é daí que vem o seu apelido, também título do livro —, o que tem início quando a garota come a terra do túmulo da mãe e consegue enxergar as tristes circunstâncias em que ela morreu.

Biblioteca Wandinha Addams: Cometerra, de Dolores Reyes

Narrado pelo ponto de vista de uma criança, Cometerra fala sobre a brutalidade que permeia a América Latina — uma constante nas obras das demais autoras citadas aqui, o que promove ainda mais o horror que, por ser real e visceral, assusta em dobro —, sobretudo quando relacionada aos feminicídios. Uma narrativa que, além de assustadora, também é densa e triste como a vida de nossa narradora, que perde a infância muito cedo para tentar desvendar crimes cruéis aparentemente sem solução.

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Gótico Mexicano, de Silvia Moreno-Garcia (DarkSide Books)

Se tratando de narrativas assombradas que se passam no México, Gótico Mexicano provavelmente estaria no top 10 das melhores leituras da vida de Wandinha. A história tem tudo o que a queridinha da série adora: uma protagonista forte e independente, um local inóspito e aterrorizante, fantasmas e discussões sobre colonialismo.

Biblioteca Wandinha Addams: Gótico Mexicano, de Silvia Moreno-Garcia

Noemi Taboada, uma jovem mexicana, recebe uma carta muito suspeita de sua prima recém-casada com um rapaz de família rica e inglesa. Para checar se ela está bem, Noemi decide visitá-la no casarão em que vivem, mal sabendo os perigos que correria dali em diante e os segredos sombrios que descobriria.

Gótico Mexicano, de Silvia Moreno-Garcia

Gótico Mexicano, de Silvia Moreno-Garcia
Detalhes da edição de Gótico Mexicano, de Silvia Moreno-Garcia.

A narrativa instigante e misteriosa de Silvia Moreno-Garcia evoca o poder das histórias insólitas de outra grande escritora mexicana e muito importante para o gênero de terror: a contista e poeta Amparo Dávila.

Autora Amparo Dávila
Amparo Dávila. | Imagem: divulgação
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A autora, que faleceu em 2020, ainda é pouco conhecida ao redor do mundo, mas muito importante dentro de seu país desde a década de 50. Tinha como inspirações Edgar Allan Poe (que inclusive é uma das grandes referências de Wednesday, a começar pelo nome da escola em que Wandinha estuda, Nunca Mais, uma frase de um dos poemas mais famosos do autor, O Corvo) e Franz Kafka. Seu estilo de prosa lembra muito o de Shirley Jackson e seu horror vindo das relações familiares e que espreitam nas quinas e nos cantos de casa.

Autora Amparo Dávila
Amparo Dávila. | Imagem: divulgação

Amparo também tinha um apreço muito grande pelo tema da morte, algo que Wandinha também ama! Infelizmente, a autora ainda não foi publicada no Brasil, mas deixamos como recomendação, para quem lê em espanhol ou inglês, as obras Cuentos reunidos, uma antologia com os contos completos de Amparo, e The Houseguest and Other Stories, uma seleção excelente de seus melhores contos.

Inventário de predadores domésticos, de Verena Cavalcante (DarkSide Books)

A infância é o molde dos monstros”. A frase que abre Inventário de predadores domésticos, livro de contos da autora brasileira Verena Cavalcante, remete logo de cara ao que o livro se propõe: até que ponto a maldade na vida adulta é evitável, se quando na infância a criança é submetida a diversas crueldades e acontecimentos traumáticos?

Biblioteca Wandinha Addams: Inventário de predadores domésticos, de Verena Cavalcante

Valendo-se do olhar infantil de seus protagonistas, Verena cria um universo onde o insólito anda de mãos dadas com o grotesco, sendo ele sobrenatural ou extremamente real, algo que reverbera nas relações destas crianças consigo mesmas e com os adultos ao redor. Afinal, o nosso lar pode ser o lugar mais perigoso a se frequentar.

Inventário de predadores domésticos, de Verena Cavalcante

Inventário de predadores domésticos, de Verena Cavalcante
Detalhes da edição de Inventário de predadores domésticos.

A autora não poupa descrições gráficas perturbadoras e utiliza a narração em primeira pessoa para causar ainda mais desconforto nos leitores, pois a voz que se ouve é a de crianças assombradas e assombrosas — mas isto jamais seria um empecilho de leitura para Wandinha, é claro. Para ela, a leitura certamente seria um prazer.

Mandíbula, de Mónica Ojeda (Grupo Autêntica)

Mónica Ojeda é uma autora equatoriana que vem ganhando cada vez mais destaque ao redor do mundo por ser dona de uma prosa inquietante, poética e completamente visceral. Você nunca será a mesma pessoa após uma de suas leituras — para o bem ou para o mal.

Biblioteca Wandinha Addams: Mandíbula, de Mónica Ojeda

A escritora, conhecida pelas suas coletâneas de contos e alguns romances ainda não publicados no Brasil, tem em Mandíbula sua estreia no país. Neste romance perturbador, conhecemos as adolescentes estudantes do Colégio Bilíngue Delta, um local de elite que abriga mentes extremamente perigosas.

É pelos olhos de Fernanda, apaixonada por filmes e livros de terror, assim como Wandinha, que vemos aquele mundo perfeito desmoronar: certo dia, a estudante do ensino médio acorda amarrada em uma cabana abandonada e descobre que sua sequestradora era a própria professora de literatura, Miss Clara, uma mulher assombrada por anos de violências vindas da mãe, que ao chegar no limite, decide submeter Fernanda às mesmas atrocidades vividas.

No entanto, esta é apenas a ponta do iceberg para uma infinidade de situações perversas e reviravoltas macabras que se desenrolarão do sequestro. Nada é o que parece.

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Pássaros na Boca e Sete Casas Vazias, de Samanta Schweblin (Fósforo)

Este livro da premiada escritora argentina Samanta Schweblin é estranho na medida certa, e com certeza seria um dos favoritos da Wandinha. A edição da Fósforo conta com duas obras da autora, Pássaros na boca e Sete casas vazias, em que contos insólitos, assim como os de Silvina Ocampo, revelam todas as mazelas que podem surgir de relações interpessoais, sobretudo se tratando da própria família.

Biblioteca Wandinha Addams: Pássaros na Boca e Sete Casas Vazias, de Samanta Schweblin

De crianças que se alimentam com pássaros vivos a criaturas que tomam a forma de bebês para tirarem o sossego de pais de primeira viagem, passando por mães que levam suas filhas para passeios um tanto peculiares, Samanta cria situações angustiantes cujo potencial, além de incomodar, é fazer refletir sobre os nossos tempos, em que a comunicação entre as pessoas acaba sendo prejudicada e tem consequências irreversíveis.

Samanta também é autora de Distância de resgate, uma noveleta poderosa sobre o terror e a vulnerabilidade da maternidade, permeados pelos horrores causados pela exploração do agronegócio, principalmente em cidades interioranas. O livro inclusive ganhou uma adaptação pela Netflix, o filme intitulado O Fio Invisível (Claudia Llosa, 2021).

Rinha de Galos e Sacrifícios Humanos, de María Fernanda Ampuero (Editora Moinhos)

Se há uma autora cujo estilo casa perfeitamente com o de Wandinha, é María Fernanda Ampuero. Em pouquíssimas páginas de ambas as obras, ela consegue criar muito bem os perfis psicológicos de seus personagens, mergulhando-os nas situações mais cruas e cruéis possíveis, mostrando também como o ser humano é capaz de causar e suportar inúmeras atrocidades (uma constante na prosa das autoras latino-americanas aqui apresentadas).

Biblioteca Wandinha Addams: Rinha de Galos e Sacrifícios Humanos, de María Fernanda Ampuero

Enquanto o terror de Rinha de galos é mais ligado aos aspectos terríficos reais das relações familiares contemporâneas e até mesmo em tempos mais antigos, como em suas releituras de histórias bíblicas em que a misoginia acompanha as mulheres desde a infância, havendo também espaço para fantasmas e zumbis que surgem sem o menor aviso nas narrativas.

Sacrifícios humanos relata os sacrifícios, literais ou não, a que temos de nos submeter todos os dias para sermos aceitos em empregos, em uma vida imigrante ou, simplesmente, para sermos quem queremos ser, mas em uma perspectiva mais sobrenatural do que no primeiro. As duas obras são indispensáveis na estante de todos os leitores de terror (e com Wandinha não seria diferente).

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Medo imortal: mestres brasileiros da literatura, vários autores (DarkSide Books)

Para finalizar a lista de leituras decoloniais de Wandinha, nada melhor do que excelentes leituras de contos e poemas clássicos de terror: leitora ávida de Poe, a personagem com certeza se esconde nos cantos mais obscuros do colégio Nunca Mais lendo sua cópia de Medo imortal.

Na obra, encontramos um grande time de autores brasileiros imortais da Academia Brasileira de Letras, que se aventuraram a escrever contos e poemas de terror ao longo da vida, como Machado de Assis e Álvares de Azevedo. Mas aqui destacamos Júlia Lopes de Almeida, autora que teve o nome retirado da ABL e foi extremamente apagada ao longo da vida por ser mulher em um ambiente machista.

Biblioteca Wandinha Addams: Medo imortal: mestres brasileiros da literatura

A escrita elegante de Júlia utiliza o terror surgido dos dramas familiares para contar um pouco sobre sua época e costumes, demonstrando que o tempo passa, mas as estruturas precárias da sociedade que nos assombram todos os dias permanecem as mesmas. Os contos da autora que estão presentes na coletânea são: “As Rosas”, “Os Porcos”, “O Caso de Ruth”, “A Neurose da Cor”, “A Valsa da Fome” e “A Alma das Flores”.

Medo imortal: mestres brasileiros da literatura, vários autores

Medo imortal: mestres brasileiros da literatura, vários autores

Medo imortal: mestres brasileiros da literatura, vários autores
Detalhes da edição de Medo imortal: mestres brasileiros da literatura.
Júlia Lopes de Almeida
Júlia Lopes de Almeida | Imagem: divulgação

Parte 2: Uma miscelânea de leituras assombrosas

Biblioteca Wandinha Addams: uma miscelânea de leituras assombrosas
Ilustração do quadro: Deborah Rodriguez.

Célebre escritora que é, Wandinha também dedica um bom tempo de sua vida a estudar o estilo literário de autoras do mundo todo, e duas bibliografias recomendadíssimas para isso são Bruxas Literárias: Alquimia das Palavras (Taisia Kitaiskaia e Katy Horan, da DarkSide Books) e Monster, She Wrote: The Women Who Pioneered Horror and Speculative Fiction (Lisa Kröger e Melanie R. Anderson, Quirk Books).

Biblioteca Wandinha Addams: Bruxas Literárias: Alquimia das Palavras

Bruxas Literárias: Alquimia das Palavras

Bruxas Literárias: Alquimia das Palavras

Bruxas Literárias: Alquimia das Palavras
Detalhes da edição de Bruxas Literárias: Alquimia das Palavras.

Em Bruxas Literárias há uma vasta lista de autoras de diferentes partes do mundo e épocas, apresentadas por uma prosa poética que evoca elementos de suas personalidades e de seus livros conhecidos, como Toni Morrison, Emily Dickinson, Emily Brontë e Octavia Butler.

Na edição da DarkSide Books, o texto foi ampliado para conter três escritoras mágicas brasileiras muito importantes: Carolina Maria de Jesus, Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles, lindamente ilustradas por Gabee Brandão (os demais desenhos, igualmente bonitos, são de autoria da artista Katy Horan).

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Monster, She Wrote constrói uma linha do tempo de pioneiras do gênero, passando, inclusive, por Mary Shelley, grande inspiração de Wandinha. E, por falar em Shelley, a primogênita dos Addams adoraria a leitura de A sombria queda de Elizabeth Frankenstein, de Kiersten White, um releitura feminista ainda mais soturna do clássico do horror e da ficção científica.

Biblioteca Wandinha Addams: Monster, She Wrote: The Women Who Pioneered Horror and Speculative Fiction

Monster, She Wrote: The Women Who Pioneered Horror and Speculative Fiction
“Contos assombrosos”
Monster, She Wrote: The Women Who Pioneered Horror and Speculative Fiction
Se não posso inspirar amor, causarei medo.” (Frankenstein, de Mary Shelley)
Monster, She Wrote: The Women Who Pioneered Horror and Speculative Fiction
Para todas as garotas que ainda dormem com as luzes acesas, mas que leem histórias assustadoras de qualquer jeito“.
Monster, She Wrote: The Women Who Pioneered Horror and Speculative Fiction
Detalhes da edição de Monster, She Wrote: The Women Who Pioneered Horror and Speculative Fiction.

Da literatura latina à europeia, uma coisa é certa: a biblioteca de Wandinha Addams é recheada de excelentes leituras que também estão ao alcance dos leitores, para que os sustos da série se perpetuem ainda mais. E você, já leu algum desses livros? Qual obra de terror você considera uma potencial leitura para a personagem? Comente conosco em nossas redes sociais, adoraremos saber!

Biblioteca Wandinha Addams
Ilustração do quadrinho: Deborah Rodriguez

Biblioteca Wandinha Addams: livros de terror escritos por mulheres que ela teria na estante

Biblioteca Wandinha Addams: livros de terror escritos por mulheres que ela teria na estante

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Fotos: Laís Fernandes para o Delirium Nerd | Crédito

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Formada em Letras, pós-graduada em Produção Editorial, tradutora, revisora textual e fã incondicional de Neil Gaiman – e, parafraseando o que o próprio autor escreveu em O Oceano no Fim do Caminho, “vive nos livros mais do que em qualquer outro lugar”.
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